Record (Portugal)

O fosso nas contas

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é de 57%, mesmo com um salto na verba dos direitos televisivo­s.

Ouseja, cerca de metade do dinheiro que entrou nos dois clubes no semestre veio da Champions. As vendas de passes de jogadores e o correr do ano vão resultar num impacto mais diluído, mas ainda assim muitíssimo relevante.

BENFICA, FC PORTO E SPORTING TIVERAM LUCROS, MAS AS CONTAS FORAM MUITO MELHORES PARA OS PRIMEIROS DO QUE PARA O TERCEIRO

OSporting, queficouna­Liga Europa, viu as receitas de provas da UEFAbaixar­em para metade: 8,6 milhões. Um enorme fosso.

Antecipand­oocrescime­ntoda receita, FC Porto e Benfica aumentaram de forma muito expressiva os custos com salários. Averdade é que isso não pôs em causa a sustentabi­lidade. Uma das formas que a UEFAtem de a aferir é o rácio entre os gastos com pessoal e as receitas operaciona­is sem transações de jogadores. Este indicador, que não deve ser superior a 70%, baixou para 42% no FC Porto e para 51% no Benfica. No caso do Sporting agravou-se para 81%.

AsaçõesdoB­enficacheg­aram a valorizar 10% na segunda-feira, não tanto por causa das contas, mas sobretudo pelo resultado de sábado frente ao FC Porto: a probabilid­ade de vir a ser campeão e garantir novo cheque milionário da Champions aumentou.

Agoraimagi­ne oleitorque isto se repete por duas ou três épocas… fica com uma boa ideia das assimetria­s que este novo esquema da Champions vai aprofundar no futebol.

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