ABRIR PORTA DA CHINA CUSTOU 2 MILHÕES
Encaixe do Sporting com a venda de Patrício, afinal, foi de 12 milhões de euros. Eis o motivo
O relatório e contas relativo ao 1º semestre atualizou para 12 milhões de euros o encaixe do Sporting com a venda de Rui Patrício ao Wolverhampton. A diferença de 2 milhões de euros, a menos, comparativamente ao valor líquido que era público (14 M€), deve-se ao custo de um protocolo estabelecido entre os leões e o clube inglês, no âmbito da transferência do guarda-redes, tendo em vista a exploração do mercado... chinês. Com fortes ligações a Jorge Mendes, o Wolverhampton tem como acionista maioritária a chinesa Fosun. Dois milhões de euros foi o preço que a SAD concordou em pagar pela parceria que, segundo Record apurou, prevê a
ACORDO COM O CLUBE INGLÊS, CUJO ACIONISTA MAIORITÁRIO É A FOSUN, PREVÊ A REALIZAÇÃO DE UM PARTICULAR NO ORIENTE
realização de um jogo particular na China, ainda não agendado. Contratos, contactos comerciais, patrocínios e venda de serviços no gigante asiático são outras vantagens de que o Sporting poderá usufruir em virtude do protocolo, que objetivamente fez baixar o encaixe monetário por Rui Patrício, embora com estas contrapartidas. O negócio foi fechado por 18 milhões de euros. Destes, 4 milhões foram usados para saldar uma dívida à Gestifute e mais 2 milhões aplicados no acordo que pretende abrir as portas da China e cuja existência foi revelada na quinta-feira pelo administrador Francisco Salgado Zenha. Em janeiro, David Wang chegou do Wolves por empréstimo para a equipa de sub-23. *