DO CÉU AO INFERNO
Lusas estiveram perto da final, mas golo irregular fez cair ânimo nacional
pela árbitra Anna-Marie Keighley, depois de grande indecisão, acabou por levar as lusas ao inferno. A equipa portuguesa rubricou uma primeira parte de bom nível e além do golo (jogada rápida, com assistência de Diana Gomes), criou mais duas situações claras de finalização, que poderiam ter rendido maior conforto. Na ocasião mais evidente, Andreia Norton viu Eseosa Aigbogun desviar a bola perto da linha de golo. Após o reatamento, a primeira oportunidade ainda foi das lusas, com Jéssica Silva a rematar por alto, mas depois, aos poucos, foi visível uma melhor condição física das suíças. Ainda assim, só através de um lance irregular surgiu o empate: livre do lado esquerdo, carga sobre a guarda-redes Patrícia Morais, no limite da pequena área, e golo de Rahel Kiwic. O 1-1 ainda daria o primeiro lugar no grupo a Portugal e a possibilidade de chegar à final, mas a equipa mostrou cansaço e mais coração do que cabeça, disso aproveitando-se a Suíça para chegar ao 1-3, que atirou as lusas para o último lugar.
“A este nível os erros pagam-se caros e mais uma vez, tal como sucedeu com a Suécia, sofremos golos de bola parada”, lamentou o selecionador nacional, Francisco Neto.
Na final de quinta-feira, Noruega e Polónia vão lutar pelo troféu. No mesmo dia, a Seleção Nacional vai discutir o nono lugar frente à Islândia. *
COM MAIOR INTERVALO ENTRE OS SEUS JOGOS, A SELEÇÃO DA SUÍÇA OPEROU A REVIRAVOLTA NOS 30 MINUTOS FINAIS