Record (Portugal)

Goleadores completos

- Firmino Alex Telles Salah Arnold Marega Óliver Henderson Marega Firmino Van Dijk Óliver Keita Danilo

Salah, Firmino e Mané. É normal referir estes nomes quando se fala do Liverpool, nomeadamen­te pelos golos que marcam. Sim, o brasileiro marcou, mas o problema para o FC Porto é que eles também constroem. No primeiro golo, os dragões até nem estavam muito desorganiz­ados na altura do passe de primeira de Milner. O pior veio depois. Mané foi para cima de Maxi Pereira, com Corona na cobertura. Abola passou entre os dois para Roberto Firmino, que fugira da zona de

SALAH SEGUROU ALEX TELLES; MAREGA NÃO ACOMPANHOU MOVIMENTO DE RUTURA DO LATERAL DO LIVERPOOL

marcação de Felipe e Éder Militão. Receção, rotação do corpo e passe atrasado para Keita. Óliver tentou corrigir e deslizou à procura de evitar o remate –bola desviou no espanhol. Danilo nem sequer foi a tempo de condiciona­r a ação do camisola 8 do Liverpool [1]. Mais: além de Keita, também Henderson estava livre, com espaço e tempo para preparar e executar o remate. No 2-0, destaque para Salah, mesmo sem tocar na bola. O avançado ‘prendeu’ Alex Telles ao posicionar-se numa zona interior ; Marega também está demasiado ‘dentro’ e não acompanhou o movimento de rutura do lateral Alexander-Arnold. Abola entrou no espaço entre o brasileiro e o maliano. E por falar em espaço, Óliver acabou por ser demasiado lento a fechar o raio de ação de Henderson [ 2]. O lance viria a desenrolar-se com a assistênci­a do defesa-direito do Liverpool para Roberto Firmino. Erros que valeram golos à equipa inglesa, outros fizeram com que os dragões saíssem de Anfield em branco. Marega foi o exemplo de como quantidade nem sempre é qualidade. É verdade que três dos cinco remates foram enquadrado­s com a baliza e também é certo que Alisson não é fácil de bater, mas o maliano teve oportunida­des suficiente­s para marcar. No entanto, nota positiva para como Marega criou esses mesmos lances de finalizaçã­o. O ataque à profundida­de, um dos pontos fortes do avançado do FC Porto, algumas vezes em diagonais para ‘fugir’ de Van Dijk, o central mais poderoso do Liverpool, e explorar as costas de Lovren. Esse movimento, contudo, deixava o maliano mais direcionad­o para o remate com pé esquerdo, o não dominante. Mas houve exceções. No minuto 69, o posicionam­ento de Marega permitiu-lhe ganhar o lance a Van Dijk [ 3] e também a Lovren –Alisson viria a defender o remate do camisola 11. *

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