Futebol de Champions muito fraquinho
Voltou a Champions League e, com ela, a probabilidade de assistirmos a bons jogos de futebol era elevada. Porém, não se confirmou nem este desejo nem esta possibilidade. Houve emoção em alguns deles, sim senhor, em especial face aos resultados finais, mas, globalmente, esta primeira mão dos quartos-de-final teve fraquinha qualidade futebolística, talvez com exceção do Ajax, que, a espaços, deu um ar da sua antiga graça. As oito equipas em presença fizeram apenas oito remates à baliza e, uma delas, a do Manchester United, nem um único fez, algo que não se verificava há 14 anos! Ou Ole não percebeu aquilo que sir Ferguson lhe transmitiu, ou este não se soube explicar, e foi estranho ver o United no ‘Teatro dos sonhos’ começar a partida com cinco defesas!!! Claro, justificar-se-á, era contra o Barcelona de Messi. Mas era também uma daquelas partidas em que um jogador como Pogba – que, segundo a imprensa inglesa, já está em rota de colisão (mais uma!) com o treinador, por querer (ele ou o seu agente?) sair para o Real Madrid – podia e devia brilhar, até para justificar os milhões que ganha e que irá ganhar. Todavia, o francês foi zero em campo e o homem do jogo foi o ‘puto’ McTominay, que Mourinho lançou para a equipa principal.
E, nestes quatro jogos europeus, o que se viu foram equipas muito bem organizadinhas lá atrás e algumas, como o City, o United e mesmo o FC Porto, a modificarem as suas estruturas habituais para se adaptarem à realidade objetiva do que é uma eliminatória dos quartosde-final. Ao que assistimos foi a equipas muito fechadinhas e à espreita de ver o que dava o contra-ataque. Por isso, não se estranhe que apenas 6 golos tenham sido marcados. É pouco!