Record (Portugal)

EUROPA REIVINDICA FIM À INTERMITÊN­CIA

- PEDRO MALACÓ

Minhotos estão há uma volta sem conseguir averbar dois triunfos consecutiv­os

A bandeira europeia que continua deflagrada no pavilhão do castelo minhoto está a ser seriamente ameaçada pela intermitên­cia que a formação orientada por Luís Castro tem patenteado no campeonato, onde é preciso recuar quatro meses, precisamen­te até à receção ao Rio Ave, para encontrar um registo de dois triunfos consecutiv­os.

Uma volta de intermitên­cia com sérios reflexos na classifica­ção e que ganha contornos ainda mais significat­ivos quando se verifica que, após o desafio da 1ª volta frente aos vila-condenses, o Vitória de Guimarães só conseguiu vencer fora de portas na Vila da Feira. Limitação estratégic­a incompatív­el com as exigências delineadas para a reta final da competição e que, dado o desempenho do vizinho Moreirense, Luís Castro terá de superar de modo a manter o ansiado 5º lugar no horizonte. Contas feitas, o Vitória de Guimarães está há 16 jornadas sem conhecer o sabor de dois triunfos consecutiv­os. Argumento suficiente para revestir a deslocação a Vila do Conde com um significad­o estratégic­o crucial, até pela pressão que a candidatur­a europeia recentemen­te assumida pelo Belenenses pode representa­r. Tudo porque, apesar de Luís Castro centrar atenções no 5º lugar, a verdade é que os cónegos não cumpriram os pré-requisitos exigidos pela UEFA, logo, a luta pela última vaga de acesso à próxima edição da Liga Europa será discutida com o conjunto do Restelo e o calendário estipulou que nas duas últimas jornadas, os vitorianos recebem o Belenenses e deslocam-se a Moreira de Cónegos. *

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EXEMPLAR. Fulgor frente ao Chaves é para replicar nos Arcos

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