PLATEIA GIGANTE CURVOU TABULEIRO
Entrada fulgurante dos axadrezados rendeu frutos cedo. Depois foi só gerira pólvora seca madeirense
Regresso ao passado no Estádio do Bessa com o Boavista a rentabilizar o apoio de mais de 16 mil pessoas para ultrapassar a psicológica fasquia dos 30 pontos no campeonato e dar um passo de gigante rumo à permanência frente a um adversário que não podia ser mais direto.
Triunfo pela margem mínima e sem espaço para contestação perante um Nacional sempre organizado na gestão do esférico, mas sem poder de fogo para, sequer, incomodar Bracali.
Dizer que foi um jogo de sentido único, mesmo perante a falta de mordacidade madeirense, é um exagero, até porque o Boavista conseguiu a expressão máxima ao mínimo esforço pela forma como Mateus puxou o jogo para o miolo e rasgou o espaço necessário para Talocha servir com peso e medida a emenda de Fábio Espinho logo aos 16 minutos de jogo. Explosão nas bancadas capaz de conferir mais conforto à dinâmica axadrezada perante um Nacional ágil a sair das zonas de pressão alta, mas com tremendas limitações no último passe. Incapacidade constante sustentada com os números oficiais de um jogo onde Avto foi o autor do único remate (32’) insular em todo o primeiro tempo.
Sofrimento inócuo
Com o guardião Daniel Guimarães a anestesiar os tiros para golo de Mateus (50’) e Yusupha (60’), o Nacional lá encontrou fôlego e abriu o peito para o tudo ou nada. Reação bem articulada na gestão a encostar o Boavista à defesa, mas a sofrer do mesmo mal. Contas feitas, o Nacional dominou a etapa complementar, ameaçou várias vezes a área axadrezada, mas não enquadrou um único remate na baliza de Bracali. *
NACIONAL SÓ REAGIU APÓS O DESCANSO E NÃO CONSEGUIU ENQUADRAR UM ÚNICO REMATE NA BALIZA DE BRACALI