LUÍS CASTRO ASSUME SAÍDA
Luís Castro assume fim de ciclo no Berço e espera despedir-se com o 5.º lugar garantido
Luís Castro está frustrado com a incapacidade que o V. Guimarães tem patenteado fora de casa e reconhece que tal pode comprometer as aspirações ao 5º lugar, mas, assumindo pela primeira vez o fim do seu ciclo no Berço, encara a receção ao Aves como mais uma oportunidade para sair por cima num jogo caseiro.
“Os adeptos têm feito muito bem o seu papel, mas não temos correspondido da melhor forma nos jogos e é por isso que hoje sou um treinador desiludido, mas, se há uma meta que está comigo, é a de deixar os vitorianos felizes antes de eu partir”, desabafou Luís Castro, ciente das consequências desportivas: “As coisas fora de casa não estão no bom caminho e podemos já não ter tempo de retificar essa intermitência.” Dedo na ferida, contudo, que não impediu o técnico minhoto de projetar um desfecho favorável frente ao Aves, mesmo salientando o equilíbrio que o adversário de hoje tem patenteado após a última alteração no comando técnico. “Desde que o Augusto Inácio chegou, o Aves tem feito um percurso fora de casa com pontos e colocou-se numa situação mais confortável, mas o V. Guimarães vai procurar fazer aquilo que tem feito. Em 18 pontos conseguimos amealhar 16. É um registo ao qual pretendemos dar continuidade nesta partida, até porque é completamente o oposto ao nosso desempenho fora de casa”, resumiu o técnico.
Ataque incompatível
A dinâmica inerente às soluções foi um dos argumentos de Luís Castro para justificar a confiança na estabilidade tática. “O Welthon e o Guedes não são muito compatíveis porque nenhum baixa para construir ou explora os corredores. Perante essa falta de mobilidade e velocidade apostamos naquele que é o modelo mais rico possível”, disse o técnico. *
TREINADOR ESPERA DAR CONTINUIDADE AO REGISTO POSITIVO AVERBADO NO D. AFONSO HENRIQUES