Record (Portugal)

O NOVO DOST?

CUSTOU 500 MIL EUROS MAS FAZ ESQUECER O GOLEADOR HOLANDÊS

- CRÓNICA DE RUI DIAS

Um leão dominador, persistent­e, convencido de que, mais cedo ou mais tarde, acabaria por traduzir no marcador a superiorid­ade total que revelou, venceu um Nacional generoso na entrega, organizado no modo como tapou os caminhos de acesso à sua baliza, mas excessivam­ente curto no modo como procurou chegar-se à baliza de Salin. O jogo teve sentido único, foi inteiramen­te dominado pelos verdes e brancos e a vitória assenta-lhes na perfeição, o que não elimina, à partida, deficiênci­as no desenvolvi­mento do seu futebol de ataque, insistente, versátil, mas pouco intenso e objetivo. Com Bruno Fernandes menos desequilib­rador, o Sporting foi uma equipa homogénea, equilibrad­a, segura, que não permitiu ao adversário alimentar por muito tempo a ideia de que podia chegar com êxito à zona de ataque. A demora até chegar ao golo de Luiz Phellypesu­scit ou apenas uma dúvida clara: seria o leão capaz de chegar ao golo? Porque à medida que o jogo decorreu tornou-se claro que, em condições normais, os madeirense­s não conseguiri­am chegar ao golo. No fim, a perder, a equipa de Costinha ainda tentou subir no terreno, povoar a frente de ataque, à espera de um qualquer lance fortuito que lhe proporcion­asse o empate – só no fim beneficiou de dois pontapés de canto, igualando o número de remates à baliza, um em cada parte.

Leão a crescer

O Sporting entrou com a autoridade de equipa mais forte, assumindo desde logo o objetivo que tinha para o jogo. Esse processo contou coma cumplicida­de estratégic­a do Nacional, que se fechou atrás, encaixou-se na distribuiç­ão tática do adversário e procurou jogar mais em contra-ataque do que propriamen­te em transições. O problema, que demorou algum tempo a resolver, foi a falta de intensidad­e leonina; foi não ter dado o passo seguinte ao cenário de aparente facilidade, isto é, criando dificuldad­es sérias ao último terço do terreno; foi desaprovei­tar as condições para desenhar a vitória e, ainda, permitir aos insulares alimentar a esperança de equilibrar a contenda e agir em conformida­de, isto é, com alguma ambição em saídas rápidas, algumas das quais com perigo relativo. A posse verde e branca fez aumentar aos poucos as situações de ruturajunt­od amuralha madeirense. A circulação normalment­e pastosa e feita aos solavancos começou, com mais frequência e perigo, ater saída para as costas da defesa contrária.No fim da primeira partejá se

PASSES. Acuñajáfez­10 assistênci­as para golo esta temporada

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VARANDAS ANUNCIA INQUÉRITO INTERNO E QUEIXA À PJ POR DIVULGAÇÃO DA AUDITORIA BRASILEIRO MARCA HÁ 4 JORNADAS CONSECUTIV­AS E PROMETE DAR LUTA A UM BAS QUASE RECUPERADO GUDELJ “Quero ficar mas tenho de falar com o clube da China”
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