Leão feroz e dominador
TRIUNFO TÃO JUSTO COMO CURTO FACE À CATADUPA DE OPORTUNIDADES DE GOLO CRIADAS
O oitavo triunfo consecutivo do Sporting em jogos oficiais não necessitou de ser suportado por uma exibição esdrúxu la. Os leões dominaram e controlaram o jogo do início ao fim, firmando um triunfo tão justo como curto face àcatadup ade oportunidades de golo criadas. É certo que o Nacional,a necessitar urgentemente de pontos, procurou te ruma entrada afirmativa na partida, mas deparou-secomumSporting contundente n are açãoà perda e sagaz acondicionara primeira fase de construção, impedindo as ligações com os interiores Vítor Gonçalves ePalocevic, ou a perscrutação da velocidade e da criatividade de JoãoCa macho eAv to nas costas da defesa rival a partir de conexões mais longas.
Do ponto de vista ofensivo, a equipa de Marcel Keizer começou por demonstrar alguma previsibilidade, fruto do posicionamento a par de Gudelj e Doumbia, mais talhados para destruir do que para construir, e pela opção de jogar com um extremo destro (Jovane) à direita e de um extremo canhoto (Diaby) à esquerda, o quer etiroupungêncianachegada a zonas de finalização. Acabou por ser Mathieu, ao assumir, com a sua invulgar inteligência e qualidade técnica, ações de construção e de condução, ada rasa patada que os leões necessitavam, tornando a equipa mais agressiva em ataque posicional [1], ainda que com maior tendência para buscar o jogo exterior do que o interior, e em transição ofensiva [2], desfraldando o momento mais débil do rival.
Algo que foi acompanhado com a troca de posição dos extremos: com Diaby,a partir da direita, e Jo van e,apart ir da esquerda, o Sporting tornou-se muito mais incisivo a chegar a zonas de finalização, despregando algumas crateras entre defesa-central e lateral. Apesar do ascendente cada vez mais enérgico, o golo que ditou o triunfo surgiu já na etapa complementar, através de um lance de bola parada batido porAcuña,comLuizPhellype, arguto a atacar o espaço entre a linha defensiva zonal eogu arda-redes Daniel [3], que até aí assumia o papel de principal protagonista do embate, a confirmara sua tremenda agressividade no ataque ao espaço. Apesar do Nacional, em desvantagem no marcador, ter assumido mais riscos, a formação de Alvalade manteve o controlo sobre o jogo sem necessitar de passar por sobressaltos. EatéKeizer decidiu dar asas a um experimentalismo antilogístico, oferecendo alguns minutos a Jefferson como médio-ala-esquerdo,mantendo Acuña como lateral.
OITAVO TRIUNFO CONSECUTIVO NÃO NECESSITOU DE SER SUPORTADO POR UMA EXIBIÇÃO ESDRÚXULA