Record (Portugal)

Leão feroz e dominador

TRIUNFO TÃO JUSTO COMO CURTO FACE À CATADUPA DE OPORTUNIDA­DES DE GOLO CRIADAS

- Mathieu Jovane Acuña Bruno Fernandes Gudelj Doumbia Luiz Phellype Mathieu RuiMalheir­o Ataque às costas da última linha (defesa zonal à entrada da grande área)

O oitavo triunfo consecutiv­o do Sporting em jogos oficiais não necessitou de ser suportado por uma exibição esdrúxu la. Os leões dominaram e controlara­m o jogo do início ao fim, firmando um triunfo tão justo como curto face àcatadup ade oportunida­des de golo criadas. É certo que o Nacional,a necessitar urgentemen­te de pontos, procurou te ruma entrada afirmativa na partida, mas deparou-secomumSpo­rting contundent­e n are açãoà perda e sagaz acondicion­ara primeira fase de construção, impedindo as ligações com os interiores Vítor Gonçalves ePalocevic, ou a perscrutaç­ão da velocidade e da criativida­de de JoãoCa macho eAv to nas costas da defesa rival a partir de conexões mais longas.

Do ponto de vista ofensivo, a equipa de Marcel Keizer começou por demonstrar alguma previsibil­idade, fruto do posicionam­ento a par de Gudelj e Doumbia, mais talhados para destruir do que para construir, e pela opção de jogar com um extremo destro (Jovane) à direita e de um extremo canhoto (Diaby) à esquerda, o quer etiroupung­êncianache­gada a zonas de finalizaçã­o. Acabou por ser Mathieu, ao assumir, com a sua invulgar inteligênc­ia e qualidade técnica, ações de construção e de condução, ada rasa patada que os leões necessitav­am, tornando a equipa mais agressiva em ataque posicional [1], ainda que com maior tendência para buscar o jogo exterior do que o interior, e em transição ofensiva [2], desfraldan­do o momento mais débil do rival.

Algo que foi acompanhad­o com a troca de posição dos extremos: com Diaby,a partir da direita, e Jo van e,apart ir da esquerda, o Sporting tornou-se muito mais incisivo a chegar a zonas de finalizaçã­o, despregand­o algumas crateras entre defesa-central e lateral. Apesar do ascendente cada vez mais enérgico, o golo que ditou o triunfo surgiu já na etapa complement­ar, através de um lance de bola parada batido porAcuña,comLuizPhe­llype, arguto a atacar o espaço entre a linha defensiva zonal eogu arda-redes Daniel [3], que até aí assumia o papel de principal protagonis­ta do embate, a confirmara sua tremenda agressivid­ade no ataque ao espaço. Apesar do Nacional, em desvantage­m no marcador, ter assumido mais riscos, a formação de Alvalade manteve o controlo sobre o jogo sem necessitar de passar por sobressalt­os. EatéKeizer decidiu dar asas a um experiment­alismo antilogíst­ico, oferecendo alguns minutos a Jefferson como médio-ala-esquerdo,mantendo Acuña como lateral.

OITAVO TRIUNFO CONSECUTIV­O NÃO NECESSITOU DE SER SUPORTADO POR UMA EXIBIÇÃO ESDRÚXULA

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