Record (Portugal)

PHELLYPE RESISTE A DOST

- RICARDO GRANADA

DEVE MANTER LUGAR NA RECEÇÃO AO V. GUIMARÃES Bom momento de forma faz do brasileiro o eleito pelos leitores de Record e painel de especialis­tas

Luiz Phellype festejou, na Choupana, pela quinta vez nas últimas quatro jornadas do campeonato e acabou por dar razão a Cristiano Ronaldo, que dizia que “os golos são como o ketchup”. Com efeito, após ter ficado em branco nos primeiros 11 jogos de leão ao peito, o avançado brasileiro aproveitou a ausência do lesionado Bas Dost para se impor como referência tação ontem levada a cabo no nosso site [ver gráfico acima] e na qual o brasileiro conquistou mais de 80 por cento dos votos, como também no painel de especialis­tas ouvido pelo nosso jornal, composto por três ex-jogadores dos leões: Hélder Postiga, João Luís e Litos. “Luiz Phellype deve ser a aposta. Vai crescendo de jogo para jogo, tem sido eficaz. Seria injusto retirálo do onze. Nos últimos anos, Bas Dost tem sido a referência goleadora, mas está parado e necessita de ritmo”, defende Postiga, corroborad­o por João Luís, outro antigo avançado dos verdes e brancos: “Enquanto o Luiz estiver a cumprir o que se pede a um avançado, que não é só golos, mas sim disputar lances e ganhar segundas bolas, deve continuar a jogar. O Bas fez muitos golos, mas grande parte de penálti, o que retira algum valor à sua atuação esta época.” Para além da mais-valia lá na frente, Litos chama a atenção para o que o camisola 28 oferece defensivam­ente. “O Sporting tem estado mais consistent­e também pela forma como ele trabalha enquanto primeiro homem no ‘combate’ à primeira fase de construção do adversário. Tem

“PHELLYPE DEVE SER A APOSTA. VAI CRESCENDO DE JOGO PARA JOGO, TEM SIDO EFICAZ. SERIA INJUSTO RETIRÁ-LO DO ONZE” “BAS DOST FEZ MUITOS GOLOS, MAS GRANDE PARTE DELES DE PENÁLTI, O QUE LHE RETIRA ALGUM VALOR”

produzido e a equipa vence há vários jogos. Há que mantê-lo”, reforça o técnico.

Ritmo será chave

Em última instância, a decisão será sempre de Keizer. O técnico holandês tem confiança nos dois avançados, pelo que, mais do que o número de golos que cada um apresenta, o que deverá fazer pender a balança é o ritmo competitiv­o apresentad­o por cada um. E neste campo a vantagem é de novo brasileira, já que Dost, como referiu Keizer antes do jogo com o Nacional, não está ainda em condições de fazer um treino completo. *

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