ÁGUIA SUPERSÓNICA DIRETA AO JAMOR
Benfica virou cedo a eliminatória e carimbou final da Taça de Portugal
“A CULPA DESTA DERROTA É MINHA. TEMOS GANHO ALGUMAS BATALHAS MAS PERDEMOS ESTA” MIGUEL SANTOS, treinador do Sp. Braga “QUANDO ACABOU A 1ª MÃO DISSE À EQUIPA QUE ÍAMOS ESTAR NA FINAL. MERECEMOS!” JOÃO MARQUES, treinador do Benfica
Uma entrada supersónica do Benfica contribuiu de forma decisiva para a reviravolta nas meias-finais da Taça de Portugal e consequente qualificação para a final do Jamor, a 18 de maio. O Sp. Braga, com uma vantagem de 2-1 da 1ª mão, foi surpreendido com o apetite do adversário pela baliza de Rute Costa e, antes dos 10’, já perdia por 3-0. Geyse abriu o ativo (3’), o chapéu de classe de Darlene colocou o Benfica na frente da eliminatória (5’) e um livre superiormente cobrado por Yasmin (9’) encurtou a distância para o Estádio Nacional. Intranquilo, o Sp. Braga não conseguiu reagir até ao intervalo, mas os primeiros minutos da 2ª parte mostraram uma equipa mais empenhada em levar perigo à baliza contrária. Encostou, por momentos, o Benfica, Laura Luís viu um golo invalidado por fora-de-jogo e houve até um pedido de penálti por mão na área de Rilany (57’). No entanto, um contra-ataque conduzido por Darlene e concluído por Evy Pereira foi a melhor resposta benfiquista.
O Sp. Braga, aproveitando a quebra física das jogadoras adversárias e os erros de Dani Nehaus na baliza, ainda fez dois golos de rajada (65’ e 66’), deixando a eliminatória em aberto. Apesar do maior domínio bracarense na parte final, o 2-4 não se alterou e o Benfica, que está na luta pela subida ao principal escalão do futebol feminino, acabou a festejar no terreno do líder... da 1ª Divisão. *