Record (Portugal)

Dragão e desventura­s

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cansaço do FC Porto foi notório frente ao Santa Clara. A equipa de Sérgio Conceição foi justa vencedora, volta a pressionar o Benfica na Liga – ainda que o próximo jogo dos encarnados seja frente a um Marítimo que pelos vistos vem passear à Luz –, mas saltou à vista que o dragão sentiu o confronto com o Liverpool. Facto normal mas que mostra como as equipas portuguesa­s têm de dar 200 por cento quando tentam medir forças com os tubarões. E isso tem custos. O Santa Clara fez tremer os portistas com dois golos (bem) anulados, mas o susto foi real. Triunfo vital e que dá liderança à condição novamente. A Liga continua.

Ridículato­daaquestão levantada em redor dos árbitros nos últimos tempos. César Boaventura é uma figura menor, neste momento apontado como alegado corruptor por dois jogadores profission­ais, com ligações que são mais ou menos óbvias e que tem o condão de saber quem vai apitar os jogos dias antes. Mas não é muito difícil. Basta montar uma rede que cubra, por exemplo, os hotéis em que os árbitros costumam dormir. Fontelas Gomes já garantiu que os seus não se sentem ameaçados por ninguém, a não ser o ruído público. É tirar ilações. E ver quem está a gritar.

FPF e Ligadeviam­entender- se. Não por causa dos Boaventura­s desta vida. Mas porque o futebol português precisa de gente capaz. Há nos dois lados.

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