ATAQUE PEDE FOGO
Sem ver a sua equipa marcar há dois jogos, Luís Castro deve voltar a apostar em Guedes
Quis o destino que fosse já na reta final que o Vitória iria repetir a pior fase da temporada, com uma série de três derrotas seguidas que iguala os três primeiros jogos oficiais da época. A meta agora passa por evitar uma nova pior série, com quatro resultados negativos seguidos, e para isso é obrigatório ganhar ao Nacional. Ora, para ganhar é preciso marcar golos e isso é algo que os minhotos também não têm conseguido fazer, pelo menos nos últimos dois encontros, com Aves e Sporting.
De forma a agitar o sector mais ofensivo, Luís Castro deve voltar a recorrer a uma estratégia que contemple um avançado mais fixo, sendo Alexandre Guedes a escolha mais provável. No duelo de Alvalade, o técnico apostou numa frente de ataque mais móvel, com Rochinha a surgir como uma espécie de falso ponta-de-lança, apoiado a partir das alas por Davidson e Ola John. Contra o Nacional, o extremo holandês deve ser o sacrificado para a entrada do camisola 9, passando o ex-Boavista para o corredor direito. Tozé, tal como contra o Sporting, deverá atuar no meio-campo, ao lado de Joseph.
O registo de oito golos marcados já faz desta a melhor época de Guedes na 1ª Liga, mas está ainda longe dos 14 que marcou em 2015/16, no segundo escalão. Tem três jogos para cumprir o objetivo da dezena de golos. *
EM ALVALADE A OPÇÃO PASSOU POR UMA FRENTE MAIS MÓVEL, MAS COM O NACIONAL DEVE VOLTAR A FÓRMULA HABITUAL