Sp. Braga Portimonense
MINHOTOS VOLTAM A GANHAR... NO FIM Peranteapiorassistência daépoca, Xadasabriu caminhoparafecharociclo detrêsderrotasseguidas ADEPTOS AINDA ANIMARAM O FINAL DE UM JOGO EM QUE DYEGO SOUSA VOLTOU A MARCAR, MAS SAIU CHATEADO
Sp. Braga lá conseguiu sair de cena com a vitória que tanto desejava ao fim de três derrotas consecutivas, mas se a última imagem é mesmo a que fica, a equipa não acabou a época 2018/19 sem disfarçar o estado de depressão que marcou este final de estação, limitando-se a cumprir os serviços mínimos para levar de vencida um Portimonense que, convenhamos, só a espaços justificou ter atravessado praticamente Portugal inteiro para dizer adeus à temporada.
A equipa de Abel Ferreira começou o jogo cheia de intenções e com a grande novidade Xadas a justificar logo a aposta, abrindo o marcador, depois de uma assistência bem açucarada de Ricardo Horta. O problema é que esse lance não deu o mote para um jogo mais entretido, mas, sim, continuou pouco divertido, pois a primeira parte resultou num longo bocejo, com as bancadas muito despidas a contribuir para o ambiente até bem desolador, em claro contraste com o que costuma marcar os jogos finais. Obviamente, a marcação deste jogo para uma sexta-feira à noite não contribuiu para o (mau) ambiente, ficando um sabor amargo para uma equipa despedir-se assim dos seus adeptos e com a pior assistência da temporada. Mas este é um conto para uma longa história e que os próprios adeptos do Sp. Braga souberam resumir com a simples tarja que levantaram: “Na próxima época queremos jogos a horas decentes!”
Calma, Dyego
Seja como for, a segunda parte deste final penoso em Braga até foi um pouco mais interessante e em muito contribuiu para isso o golo de Dyego Sousa, que terminou uma longa seca ao faturar de penálti o 2-0 final. O goleador brasileiro, todavia, acabou por sair chateado do jogo quando foi substituído por Paulinho, segurandose para evitar uma reação mais intempestiva quando foi confortado por Wilson Eduardo e por Fransérgio, este à distância, mas perfeitamente percetível. O compatriota solicitou de pronto ‘calma’ ao seu companheiro e o jogo seguiu sonolento até ao fim, terminando com palmas e harmonia entre equipa e adeptos. *