Record (Portugal)

UM QUARTETO BEM AFINADO

Acuña é o substituto natural de Borja e Bruno Gaspar o favorito para render Ristovski

- DIOGO JESUS E JOÃO SOARES RIBEIRO

castigos aplicados a Ristovski e Borja vão obrigar Marcel Keizer a mexer na linha defensiva para a final da Taça de Portugal, mas estas baixas não tiram o sono aos responsáve­is leoninos. O quarteto defensivo que o técnico holandês deverá apresentar, ao que tudo indica, será constituíd­o por Bruno Gaspar, Coates, Mathieu e Acuña, uma solução já utilizada em oito ocasiões e com uma taxa de sucesso elevada. Fruto das lesões e castigos que têm fustigado a equipa leonina ao longo da época, o Sporting tem apresentad­o várias linhas defensivas ao longo da temporada, e estes quatro jogadores alinharam juntos pela primeira vez ainda com José Peseiro no banco, na 8ª jornada, frente ao Boavista. Os leões venceram por 3-0, e a fórmula voltou a ser utilizada por Tiago Fernandes, quando o clube de Alvalade arrancou um empate sem golos frente ao Arsenal, em Londres, e repetida com a receção ao Chaves (2-1).

Mercado de inverno

Marcel Keizer, quando chegou ao Sporting, não realizou uma mudança radical e manteve estes quatro jogadores à frente de Renan nas duas partidas com o Rio Ave, D. Aves e Belenenses. O único jogo em que esta solução não funcionou foi na 16ª jornada, quando os leões visitaram Tondela e regressara­m a Lisboa com uma derrota (1-2).

Desde então, o treinador não voltou a utilizar esta linha defensiva, uma opção em parte explicada pela contrataçã­o de Borja no mercado de inverno. O colombiano conquistou a titularida­de e, mesmo no período em que foram utilizados três centrais, o sulamerica­no foi colocado no lado esquerdo. Fazendo um balanço final, a utilização destes quatro defesas juntos é positiva. Em oito jogos, a equipa leonina venceu seis, empatou um e só perdeu com o Tondela. A média de golos sofridos foi um por partida. Na presente época, Keizer já mostrou que os leões estão habilitado­s a alinhar num sistema de três centrais, mas, nesta fase da época, com os princípios táticos já assimilado­s, é pouco provável que volte a utilizar esta solução. Caso durante a final as incidência­s obriguem a fazer alterações, o holandês terá sempre este truque na manga, mas diante dos dragões é quase certo que o 4x3x3 será novamente privilegia­do. *

EM OITO JOGOS COM ESTA LINHA DEFENSIVA, OS LEÕES GANHARAM SEIS, EMPATARAM UM E PERDERAM O ÚLTIMO

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