“Um único título não chega”
1Sem dúvida nenhuma! E isto sem ser uma época excecional como classifiquei a época anterior em que ganhámos o campeonato. Este ano não ganhámos o campeonato, mas vencemos a Supertaça e queremos este segundo título. Eu acho que as equipas grandes vivem de títulos. Conquistar um único título não chega.
2As equipas conhecemse bem. Nós preparamos a final olhando para tudo isso, mas sem pensar que os jogos que antecederam esta final com o Sporting possam ser decisivos por isto ou por aquilo. Aqui não há grandes segredos, o grande segredo passa pela preparação nos pormenores.
3As próprias características do relvado, que eu conheço bem, são difíceis. Vai estar um dia de calor, e jogar às 17h15 poderá ser um obstáculo, mas será um obstáculo para as duas equipas. Nós preparamos tudo ao pormenor, abordamos todas as situações para que nada possa interferir no que possa ser o rendimento máximo de cada jogador individualmente e, obviamente, da equipa.
“ACHO QUE MUDAR NUMA FINAL É MUITO ARRISCADO. CONHECEMOS BEM A NOSSA EQUIPA”
4Está tudo associado. A identidade, as características da equipa e a dinâmica. Eu acho que mudar numa final é muito arriscado. Conhecemos bem a nossa equipa e percebemos o que temos de fazer para eliminar alguns dos pontos fortes do rival que, neste caso, é o Sporting. Todos os pormenores têm a ver com os diferentes momentos do jogo, mas também estão ligados à vertente emocional de jogar a final.
5Entrar no Jamor tem um simbolismo bastante importante. Eu costumo dizer que depois do jogo do título é o mais bonito da época pois até a conclui. É um dia diferente, um dia de família, da verdadeira festa do futebol... Pelo menos na minha opinião, e espero que assim seja. Tudo isso tem de ser vivido de uma forma apaixonada, e enquanto jogador tenho a experiência de disputar uma final. Também já o fiz como treinador, é a segunda. Eu gosto muito de estar em finais, nomeadamente esta. *