“Federação não aceita e repudia insinuações”
O presidente daFPC, Delmino Pereira, negaque ainstituição ande a encobrir casos de doping
A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) reagiu ontem à entrevista de Rogério Jóia ao jornal ‘A Bola’, em que o presidente da ADoP deixa entender que a FPC esconde casos de doping, visando diretamente Artur Lopes, ex-presidente e atual presidente da AG da instituição. O caso mais recente diz respeito ao controlo positivo de Ruben Almeida, suspenso oito anos pela ADoP, após ser ilibado pelo Conselho de Disciplina da FPC. “A Federação não aceita e repudia totalmente esta insinuação de que estamos a encobrir casos. Não
ADOP VISA RUBEN ALMEIDA, SUSPENSO OITO ANOS POR ESTE ORGANISMO, APÓS SER ILIBADO PELO CD DA FEDERAÇÃO
é verdade e se alguém tem esses dados que os prove. Não aceitamos de maneira nenhuma e já mostrámos a nossa indignação e pedimos mesmo esclarecimentos à ADoP”, disse-nos Delmino Pereira, presidente da FPC. “Aparentemente, existe um caso no Ministério Público e é lá que a ADoP quer esclarecer”, acrescentou ainda o dirigente, referindo-se a uma queixa apresentada pela ADoP sobre uma eventual falsificação de documento apresentado pelo atleta para provar o uso médico de betametasona, o produto que Almeida acusou no controlo antidoping efetuado após ter ganho o Granfondo Douro em 2018. “Que fique claro que a Federação tem os seus órgãos, cada um com as suas competências e autonomia e respeitamos esses estatutos. Foi uma decisão do CD, que certamente tem os seus argumentos para decidir ilibar o atleta”, esclareceu Delmino Pereira, que alerta ainda para o facto de o processo de Ruben Almeida “não estar ainda fechado, porque o atleta recorreu para o Tribunal Arbitral do Desporto”. “Aguardamos calmamente por essa decisão.” *