CA DA FEDERAÇÃO ESCONDE ÁRBITRO
Luciano Gonçalves, presidente da APAF, admitiu Carlos Xistra como “uma possibilidade”
Ao contrário do que sucedeu na reta final da temporada – nas partidas da 1ª Liga e da 2ª Liga –, o Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) escondeu, desta vez, o nome do juiz que estará hoje no Estádio Nacional a dirigir a final da Taça de Portugal, entre Sporting e FC Porto.
O escolhido será conhecido apenas hoje, dia do jogo, mas ontem, à margem da gala do 40º aniversário da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), realizada em Leiria, o presidente daquele organismo referiu que a nomeação de Carlos Xistra “é uma possibilidade”, tal como Record
ESTA ÉPOCA É A ÚLTIMA DO JUIZ DE CASTELO BRANCO, QUE PODE TER NO JAMOR UMA ESPÉCIE DE PRÉMIO DE CARREIRA
avançou na edição da última segunda-feira. Ainda assim, Luciano Gonçalves fez questão de lembrar que existem “outros grandes árbitros” no setor que estão aptos para dirigir um jogo da importância do clássico de hoje, que fecha a temporada. Recorde-se que esta é a última época do juiz de Castelo Branco na arbitragem e a presença na final poderia ser uma espécie de prémio de carreira. Certo é que, desta vez, o Conselho de Arbitragem da Federação preferiu ‘contrariar’ a própria decisão, que havia tomado anteriormente, no final de abril, mantendo, desta forma, o enigma sobre quem será o árbitro eleito para se juntar a Sporting e FC Porto no Estádio do Jamor.
Nomeações públicas
A partir do final de abril, lembrese, o CA da FPF voltou a tornar públicas as nomeações dos árbitros para todos os encontros da 1ª Liga e da 2ª Liga, sempre na véspera do primeiro jogo de cada ronda. O facto de o empresário César Boaventura ter divulgado, em diversas publicações na rede social Facebook, documentos com os nomes de árbitros nomeados – o primeiro visado foi João Capela, eleito para dirigir o FC Porto-Marítimo da 26ª jornada da Liga – levou o organismo federativo a abrir o jogo de forma a tornar tudo mais transparente.