CAPITAES DE ARMAS
LÍDERES ASSUMEM IMPORTÂNCIA DA FINAL E ABREM PORTA DE SAÍDA
HERRERA “As equipas grandes não vivem do passado” “Último jogo? Em princípio sim, depois vamos de férias” BRUNO FERNANDES “Peso é carregar este símbolo ao peito” “Se surgir uma proposta boa para mim e para o clube, decidiremos em conjunto”
O Sporting tem hoje pela frente a oportunidade de encerrar a época com dois troféus, algo que não acontece desde 2007/08, com Paulo Bento (Supertaça e Taça). Sem o primeiro objetivo, que é a Liga, haverá sempre quem diga que sabe a pouco, e o facto é que a ambição do clube a isso obriga, mas olhando à história recente dos leões talvez poucos esperassem estar colocados perante esta realidade. Marcel Keizer chegou como um perfeito desconhecido, entrou com o comboio em andamento mas tem mostrado habilidade em gerir um grupo que recuperou a autoestima, ao conquistar a Taça da Liga ao cabo de dois meses de trabalho com o holandês, perante o opositor de hoje no Jamor. Será o quarto confronto da temporada entre leões e dragões e a qualidade tem vindo a subir de jogo para jogo. No primeiro, o nulo em Alvalade, para o campeonato, o calculismo descaracterizou o futebol de Keizer. Depois, na Allianz Cup, o FC Porto parecia ter a vitória na mão, mas a resiliência do Sporting levou a decisão para os penáltis, onde brilhou Renan.
Pragmatismo holandês
Há uma semana, no Dragão, os portuenses levaram a melhor mas os lisboetas estiveram a ganhar e jogaram em inferioridade numérica 70 minutos. O clássico acabou em confusão e durante a semana o Sporting pediu a abertura de um auto de flagrante delito para castigar um gesto de Sérgio Conceição contra Renan. Keizer nem soube... Sem Borja nem Ristovski, castigados, o treinador conta com o regresso de Coates e deve optar pela versão mais conservadora do onze, com uma defesa a quatro e Luiz Phellype, embalado pelo golo no Dragão, titular no ataque. Com uma taça para erguer e a época no fim, é ganhar ou... ganhar. *
LEÕES NÃO GANHAM DOIS TROFÉUS NA MESMA ÉPOCA DESDE OS TEMPOS DE PAULO BENTO, EM 2007/08