Dragões querem afastar o espectro do ‘quase’ e voltar a ser felizes como em 2010/11
Acabar a época tal como começou, com a conquista de um troféu. É este, tão cruamente quanto possível, o foco do FC Porto para o Jamor, depois de ter garantido a Supertaça no primeiro jogo oficial de 2018/19 e de ter estado ‘quase’ a vencer a Allianz Cup e o título de campeão nacional. Com o principal objetivo perdido, afastar o espectro desse tal ‘quase’ é importante para a equipa de Sérgio Conceição, até porque a Taça de Portugal é uma prova de alto estatuto, que já não entra para o palmarés azul e branco desde 2010/11.
Apesar das responsabilidades sobre o desfecho da partida de hoje se dividirem de forma igual entre dragões e leões, o FC Porto parece ter mais a perder no Jamor do que o Sporting. Acumular uma nova deceção esta semana será difícil de digerir até pelo próprio grupo de trabalho, pelo que a concentração coletiva destes 90 minutos - ou algo mais – terá de ser exemplar.
Diferente do papel
Depois de ter jogado claramente em 4x4x2 nas duas anteriores partidas diante do Sporting, Sérgio Conceição avançou com um 4x2x3x1 na semana passada. A estrutura tática de base deve ser repetida esta tarde, mas a dinâmica ofensiva dos dragões esbate em boa medida o que se vê no papel. Tal como no Dragão, Marega acabará por aproximar-se de Soares no assalto à baliza de Renan, contando com um dos médios ou o lateral para apoiar a direita. Em momento defensivo será interessante perceber até que ponto o maliano cumprirá o seu papel.
Outro ponto a ter em conta passa pelo regresso ao onze de Brahimi, ele que agitou o último clássico saltando do banco, isto em contraponto com a indisponibilidade de Corona, expulso no sábado. *
FC PORTO PARECE TER MAIS A PERDER DO QUE O RIVAL ESTA TARDE; PERSPETIVA DE DINAMITE AFRICANA NAS ALAS