SORRISO NO JOGO DE UMA VIDA
Receção ao FC Porto é vista como um momento para desfrutar e dá o simbólico tiro de partida para as festividades do centenário do clube gaiense
Coimbrões. Um lugar apenas. Um Sporting Clube que tem como lema o facto de ser o “Orgulho de Gaia”, ali metido na freguesia de Santa Marinha e por uma semana envolvido num mediatismo inusitado que espantou quem se deslocou ao Parque de Jogos Silva Matos na última 2ª feira. Um dia depois de a equipa perder em Valadares, um rival direto do Campeonato de Portugal, voltaram os sorrisos ao plantel. Muitos apontavam para os jornalistas, que eram quase 30, dos mais variados e a fazer lembrar o ‘Open Media Day’ que a UEFA celebrizou em vésperas das finais europeias nas últimas épocas.
Na essência, todos concordam que estamos perante “o jogo de uma vida”, para os jogadores, para a equipa técnica, para os adeptos e, enfim, para o clube, que também vai estar no jogo do centenário. O Coimbrões nasceu “por um grupo de jovens trabalhadores, animados pela mesma força de vontade de outros vila-novenses que haviam criado o Vila-novense”, como dita o registo histórico da data de 25 de
outubro de 1920. No sábado, apesar de ser ainda dia 19, já haverá o tradicional hastear da bandeira para o início “das comemorações do centenário”. “Queremos envolver mais as pessoas em redor do clube e temos previstas uma série de iniciativas até à data histórica de 25 de outubro de 2020, quando fizermos mesmo os 100 anos. O jogo contra o FC Porto é uma feliz coincidência”, assinala Vítor Oliveira, o presidente que colocou mãos à obra a partir do dia 1 de maio deste ano. “Estamos a gerir da melhor maneira, tentando que seja um momento de grande mediatismo para o clube, mas que se consiga projetar para além do apito final do jogo”, lembra o dirigente, reforçando que “toda esta visibilidade será utilizada para fazer crescer o clube”.
A IDEIA É PROJETAR PARA “DEPOIS DO APITO FINAL” TODO O MEDIATISMO INERENTE AO JOGO COM OS DRAGÕES