AUTORIDADES ESTÃO NA EXPECTATIVA
PREPARADAS PARA TODOS OS CENÁRIOS
Indefinição em torno da localização dos 1.500 membros das claques pode alterar planos da Polícia
As autoridades estão na expectativa de qual será o comportamento dos mais de 1.500 elementos dos grupos organizados de adeptos que, devido à resolução do protocolo com o Sporting, não dispõem de acesso ao estádio no encontro de hoje, diante do Rosenborg. As hipóteses são diversas, mas a que mais agradaria à polícia era, seguramente, que os membros das claques ocupassem os lugares que sempre ocuparam, no topo sul, adquirindo
TODOS JUNTOS NO TOPO SUL, EM GRUPOS ESPALHADOS PELO ESTÁDIO... OU FORA DELE SÃO AS TRÊS POSSIBILIDADES
os ingressos nas bilheteiras, a preço de sócio (caso o sejam) ou de comum adepto.
Esta seria uma situação muito mais fácil de monitorizar do que uma outra, que passa pela possibilidade de os 1.500 elementos se dividirem em pequenos grupos, de 20 ou 30 pessoas, e espalharem-se pelo estádio, gerando pequenos focos de contestação, mais difíceis de controlar pelas forças da autoridade. Há ainda uma terceira possibilidade, os 1.500 adeptos optarem por não irem ao estádio e permanecerem no exterior do recinto desportivo. Porém, todos os indicadores apontam em sentido contrário em relação a essa possibilidade. Ao que Record apurou, a direção liderada por Frederico Varandas estaria disponível para viabilizar a primeira das soluções, mas as dificuldades de comunicação entre as partes terão feito com que tal hipótese tenha caído por terra.
Seja qual for o caso, a PSP está preparada para dar uma resposta à altura das exigências em Alvalade, tendo estudado várias medidas de prevenção.