HOSPITAL
Paulo Fonseca culpa o azar pela onda de lesões e defronta um Borussia também muito desfalcado
grupo de trabalho da Roma assemelha-se, por esta altura, a uma ala de um hospital. O plantel do líder do Grupo J está cheio de lesionados, o que faz do treinador Paulo Fonseca uma espécie de cirurgião, que vai ter de improvisar uma forma de bater o Borussia M’Gladbach, líder da Bundesliga, no Olímpico. Santon está engripado, juntando-se a uma lista em que já se encontravam Under, Mkhitaryan, Pellegrini, Diawara, Cristante e Kalinic. Paulo Fonseca mostra-se espantado com a onda de lesões. “Nunca uma equipa minha se tinha debatido com tantas lesões em simultâneo. Tudo isto é fruto do azar. Há que combater as dificuldades. Estamos prontos para o fazer!”, refere o treinador da Roma, dando a entender que equaciona alterar o sistema: “É natural que sejamos obrigados a mudar qualquer coisa. Com tantas baixas existirá menos consistência. Isto não é uma desculpa, é a simples realidade. Vou convocar alguns jogadores da equipa B. O adversário? É muito bom. Espero um jogo semelhante ao da Atalanta [a Roma perdeu, por 2-0, no Olímpico].”
Outra unidade hospitalar
O Borussia M’Gladbach apresenta-se ainda mais desfalcado, não contando com Plea, Sippel, Ginter, Strobl, Musel, Johnson, Bennetts, Traoré e Raffael. “Temos vários jogadores lesionados, mas continuamos a ser uma boa equipa. Não ficaremos sentados à espera da Roma, também iremos atacar”, diz Marco Rose, técnico do 3º classificado do Grupo J.
“NUNCA UMA EQUIPA MINHA SE TINHA DEBATIDO COM TANTOS PROBLEMAS FÍSICOS. É FRUTO DO AZAR”, DIZ O TÉCNICO LUSO