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Jogadores insatisfeitos com as condições na Academia recusaram treinar-se no relvado
Académica teve ontem um dia atribulado. Pouco depois de se terem apresentado na Academia Briosa XXI pela manhã, os jogadores recusaram-se a entrar no relvado onde deveria, tal como habitualmente, decorrer o treino de preparação para o encontro de domingo, frente ao Varzim.
Ao que Record apurou, a decisão dos jogadores – que contou com a solidariedade da equipa técnica liderada por César Peixoto – teve como base a falta de condições do relvado da Academia (sem marcações e com a relva demasiado alta por falta de corte), algo que os jogadores já tinham contestado, mas também a fraca logística existente sempre que a Académica joga fora de Coimbra. Para além disso, tem sido colocada em causa a falta de material básico (como por exemplo ligaduras) no departamento médico. Todas estas informações foram, de resto, confirmadas ao nosso jornal, durante a manhã, por elementos da equipa profissional da Briosa. Perante esta situação, o grupo de trabalho decidiu fazer um treino no ginásio, com o devido
MAU ESTADO DO RELVADO, FRACA LOGÍSTICA E FALTA DE MATERIAL BÁSICO NO GABINETE MÉDICO GERAM DESAGRADO
apoio da equipa técnica, ouvindo depois a direção do clube, que terá tentado defender-se das acusações dos jogadores e prometido resolvê-las no futuro próximo. Esta argumentação dos dirigentes levou a que fossem escritos dois comunicados durante a tarde, um da direção e outro dos capitães de equipa, documentos em que se nega a existência de qualquer problema no grupo de trabalho. Algo que contradiz por completo todas as informações que foram prestando durante a manhã.