Record (Portugal)

“Golo de Zé Luís é apaixonant­e”

- JOSÉ SANTOS

O remate acrobático que deu o segundo golo do FC Porto foi considerad­o o momento do jogo pelo treinador, que ainda admitiu ter sentido a equipa desgastada pelo jogo realizado na quinta-feira para a Liga Europa

Que

comentário faz a esta vitória do FC Porto?

– Depois de um jogo a meio da semana bastante exigente em termos físicos, num piso diferente, e em que regressámo­s apenas na sexta-feira, e sem arranjar qualquer tipo de desculpas, a verdade é que houve momentos interessan­tes em termos de qualidade técnica, mas menos do que noutros jogos. É verdade que na primeira parte tivemos momentos em que podíamos circular a bola de uma forma mais rápida, o Paços esteve bem organizado, mas fizemos o golo de bola parada, que era o mais importante. Não deixámos o adversário sair para o ataque em transições e que poderia causar problemas. Mandámos uma bola ao poste na primeira parte, mas podíamos ter chegado ao intervalo com uma vantagem diferente. Quisemos ir à procura do segundo golo na segunda parte, aconteceu pelo Zé Luís e já tínhamos situações para o fazer antes. Depois o Paços tentou sair à procura do golo e teve mais bola. Mas se acabássemo­s com mais um ou outro golo não seria de espantar. A vitória é justa, sem grande brilhantis­mo.

- Já reviu o golo do golo do Zé Luís pela televisão?

- Ao vivo é mais emotivo, mais apaixonant­e e eu estava no banco, ainda longe mas como se os meus olhos estivessem perto do gesto que ele fez. É um golo fantástico de um jogador que nos tem ajudado.

- Já pode adiantar qual é a lesão do Aboubakar?

- Não sabemos o grau da lesão, mas temos a informação de que é um problema muscular, mas não sabemos a gravidade.

- A presença de Loum em campo dá mais liberdade a Otávio?

- O Otávio está associado aos momentos do processo defensivo e ofensivo. É um jogador muito ativo no início de construção e preenche bem o corredor central. A consistênc­ia do Otávio é melhor do que nos outros anos, mas é pelas lesões que não tem.

- Tem sido difícil gerir um plantel com cinco avançados?

- É uma desvantage­m para quem não percebe de futebol, porque são boas dores de cabeça contar com cinco avançados.

- O Loum ainda pode melhorar?

- Ainda falta muito para melhorar. Na primeira parte houve situações em que se ele ocupasse o espaço de forma diferente ainda seria mais eficaz com bola.

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