Record (Portugal)

PODER DE FOGO JÁ NÃO É O QUE ERA

Média inferior a um golo por jogo nos últimos cinco reflete-se na série mais negativa da época

- JOSÉ MIGUEL MACHADO

empate em Setúbal completou a primeira série de cinco jogos sem vencer do Vitória esta temporada. Uma fase negativa que se iniciou com o empate em Moreira de Cónegos, prosseguiu com a receção ao Arsenal (novo empate), adensou-se com a derrota no dérbi e ganhou volume com as duas igualdades mais recentes, frente ao St. Liège e ao V. Setúbal. Em comum, estes cinco jogos têm duas coisas: Douglas sofreu sempre golos e o ataque nunca conseguiu produzir mais do que um, sendo que com o Sp. Braga nem sequer um para amostra se verificou.

E, olhando ao que se passou antes desta série, a verdade é que a crise parece passar, sobretudo, pela quebra a nível ofensivo. Não só pela média inferior a um golo por jogo nos últimos cinco encontros, mas também pela diminuição das oportunida­des claras, algo que o Vitória teve em abundância na primeira metade da temporada. No que a remates diz respeito, a equipa de Ivo Vieira continua a demonstrar superiorid­ade perante os adversário­s: em 24 dos 26 jogos até ao momento disparou mais, com exceção dos duelos com FC Porto (menos) e Benfica (iguais).

EM 24 DOS 26 JOGOS REALIZADOS, MINHOTOS SOMARAM MAIS REMATES DO QUE OS SEUS ADVERSÁRIO­S, MAS...

Desconfort­o longe do lar

Algo que também tem sido notório é o desconfort­o dos minhotos quando jogam longe de casa. Para se encontrar um triunfo na condição de forasteiro é preciso recuar até final de setembro, em Tondela (3-1), sendo que, de então para cá, há seis jogos realizados, três empates, duas derrotas e uma eliminação da Taça nos penáltis. Amanhã há novo duelo longe do Berço...

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DESACERTO. Homens da frente têm sentido dificuldad­es

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