Record (Portugal)

“Estou a viver um sonho”

CRIATIVO ASSUME “RESPONSABI­LIDADE” DE REPRESENTA­R AS ÁGUIAS

- JOSÉ SANTOS

Depois de uma época plena de afirmação no Moreirense (38 jogos e 10 golos, um máximo de carreira), Chiquinho voltou ao Benfica. E desta vez... para ficar. Aos 24 anos, o criativo cumpriu o objetivo de chegar a um grande do futebol português e hoje não esconde estar mesmo a viver um sonho que, na verdade, só agora começou. “É uma alegria e uma responsabi­lidade enorme estar a representa­r o Benfica, o maior clube de Portugal. É um sonho que se tornou realidade, uma vez que qualquer jogador ambiciona chegar a um clube tão grande como é o Benfica”, afirmou o médio, em exclusivo a Record, depois de uma visita à Casa do Gaiato de Paço de Sousa, concelho de Penafiel, juntamente com Rúben Ribeiro (ex-Sporting e atualmente no Gil Vicente). O jogador, natural do Norte do país (São Martinho do Campo), passou por vários clubes – Leixões, Gondomar, NK Lokomotiva, da Croácia, Académica e o já citado Moreirense – antes de chegar ao Benfica, e admite que está a ser uma experiênci­a diferente, para melhor, a todos os níveis. A estrutura do clube da Luz acaba por ter uma grande quota-parte de responsabi­lidade. “Dá todas as condições aos jogadores para estarem sempre no seu melhor, ao mais alto nível. Nós só temos de nos preocupar em treinar bem e jogar, e isso só favorece quem lá trabalha. A estrutura é enorme e muito profission­al”, explicou o jogador, que em 2019/20 soma 17 jogos e um golo, ao Sporting, na Supertaça. É esse, de resto, o único título da sua carreira até ao momento.

Trabalho na base do sucesso

Chiquinho tem sido um jogador importante no esquema tático (4x4x2) de Lage, especialme­nte desde que voltou de lesão. Atrás de Vinícius, o médio estará a ser um dos responsáve­is pela boa fase da equipa e o entendimen­to com o brasileiro e também com Pizzi tem-se revelado decisivo. Feliz pela aposta, o camisola 19 diz que o segredo está no afinco diário. “É o reflexo do meu trabalho. Foco-me diariament­e para estar nas melhores condições físicas em dar o meu melhor em prol do Benfica. Depois, claro, cabe ao treinador decidir se devo ou não ser opção para os jogos. Mas a verdade é que estou muito feliz por estar a jogar”, admitiu, sem reservas.

Sobre a iniciativa na referida Casa do Gaiato, que contemplou ainda um jogo solidário para ajudar os mais desfavorec­idos, Chiquinho considera que são momentos importante­s e inesquecív­eis para este grupo de crianças. “Juntei-me a esta iniciativa por convite do Fernando (ex-Gaiato e agora empresário no ramo da restauraçã­o). Conheço-o bem e lançou-me o convite para estar presente nesta entrega de bens e no jogo solidário, mas apenas para assistir. As crianças veem os jogadores como referência­s para a vida e

claro que acaba por ser nossa obrigação estar presentes. Se eu estivesse na posição destas crianças, também ficaria muito feliz por ver os ídolos tão perto”, vincou o jogador do clube da Luz, que através da Fundação Benfica também já participou em outras iniciativa­s do género ao longo da temporada.

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CONVÍVIO. Chiquinho foi a grande estrela da ação de solidaried­ade na Casa do Gaiato de Paço de Sousa e, naturalmen­te, acabou por ser muito solicitado pelas crianças. A iniciativa teve ainda um jogo de beneficênc­ia, ao qual o jogador encarnado e Rúben Ribeiro assistiram. Após um dia diferente, não faltou a foto de grupo
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