LEÕES ESPERAM VER WILLYAN CASTIGADO
Conselho de Disciplina pode punir a simulação do brasileiro, na sequência da desejada despenalização de Bolasie
NETO “No dia em que o Sporting remar todo para o mesmo lado, cuidado...”
departamento jurídico do Sporting tem concluída a fundamentação para o pedido de despenalização do segundo cartão amarelo exibido por João Pinheiro a Bolasie, no encontro do passado sábado, em Portimão, e que impede o internacional congolês de representar os leões no clássico de dia 5 de janeiro, frente ao FC Porto. A exposição será enviada ao Conselho de Disciplina (CD) logo que seja divulgado o mapa de castigos dos jogos da última jornada da fase de grupos da Taça da Liga [ver peça ao lado].
Os responsáveis leoninos, que
DEPARTAMENTO JURÍDICO TEM CONCLUÍDA A FUNDAMENTAÇÃO PARA PEDIR A DESPENALIZAÇÃO DO SEGUNDO CARTÃO AMARELO
estão convictos de que o avançado cedido pelo Everton será despenalizado, não tomaram ainda uma decisão sobre a possibilidade de apresentar queixa contra Willyan, cuja simulação conduziu à expulsão de Bolasie. Até porque, no entendimento dos juristas leoninos, ao despenalizarem o franco-congolês, os conselheiros deverão instaurar um processo disciplinar ao jogador do Portimonense, por conduta imprópria, como está previsto no artigo 154, nº3, alínea D. Leia-se: por ter enganado o árbitro, levando-o a cometer um erro de facto.
Caso o CD opte por não san
cionar o brasileiro, o Sporting pondera avançar com uma queixa contra Willyan, embora essa não seja, neste momento, a grande prioridade. Prioritário é que a fundamentação leonina, baseada em imagens televisivas, seja suficiente para convencer os conselheiros e, em última análise, João Pinheiro de que Bolasie não cometeu qualquer infração nos instantes que antecederam o 2º cartão amarelo. Recorde-se que a indignação leonina ficou logo expressa no intervalo do jogo, com Frederico Varandas a confrontar o árbitro João Pinheiro.