“Mexeu ter três treinadores”
que conta é a ideia de jogo mas as táticas também alteram muito a forma como cada um interpreta o que tem para fazer em campo. Foi difícil lidar com as sucessivas alterações táticas promovidas por Silas?
BF – Digamos que o que mexeu com a equipa foi o facto de termos três treinadores num curto espaço de tempo. E cada um deles com uma ideia diferente de jogo. O míster Keizer era um treinador que gostava muito de jogar por dentro. A ideia do míster Leonel [Pontes] era jogar por fora e também mudou a tática.
BF – Sim. O míster
Silas chegou e também mudou a tática, porque queria aproveitar as ideias dele. Fizemos muitas mudanças táticas para o treinador perceber qual seria a melhor ou a mais adaptada a todos os jogadores. Toda a gente falou dos três defesas contra o Belenenses SAD, mas contra o Rosenborg também jogámos com três defesas e ganhámos . Contra o Belenenses estávamos com dificuldade em sair a jogar, em pressionar, porque havia um défice pela fadiga do jogo na Noruega. A viagem, muito frio, um jogo diferente, pesado. Chegar e defrontar o Belenenses não foi fácil, tivemos de nos adaptar. O míster fez a alteração [tática] ainda antes do intervalo porque não acreditou que fosse o ideal naquele momento. Agora temos jogado praticamente sempre na mesma tática.
BF –É mais ou menos a mesma coisa, sim.