O VAR É CRUEL DÁ E TIRA
Liverpool derrota (1-0) o Wolves, tendo a equipa de Nuno visto um golo anulado por... meia bota
O Wolverhampton foi incapaz de travar (0-1) a cavalgada do Liverpool num jogo em que ficou provado, uma vez mais, que o VAR é útil... mas cruel. Por um polegar validou o golo dos reds, por um terço de chuteira anulou o dos wolves. O Liverpool dobrará o ano com 13 pontos de avanço sobre o 2º classificado, igualando a vantagem recorde (que lhe pertence desde 1988) no 1º escalão nesta altura do ano. Anfield foi palco de um jogo equilibrado e intenso em que o Wolverhampton provou ser uma grande equipa. Mané (42’) marcou num lance controverso. A jogada teve início no grande círculo. Após a bola lhe ter batido no braço, infração que o VAR considerou “inconclusiva”, Van Dijk colocou-a na área, onde Lallana a passou com o ombro para Mané faturar. Anthony Taylor começou por anular o golo, pois pensava que o passe fora efetuado com o braço, mas o VAR fê-lo mudar de opinião. “Fiquei surpreendido, pois sabia que a bola me tinha batido no ombro ou no peito”, disse Lallana, enquanto Mané referiu: “Não entrei em pânico, pois vi a bola bater no ombro do Lallana”. E Van Dijk? “Não me lembro de ter dominado a bola com a mão. Tenho de ir ver as imagens. O que há a fazer? Nada! O golo foi validado...”, anotou o defesa.
Com seis lusos no onze, o Wolverhampton marcou logo a seguir, por Pedro Neto (45’+3), mas o árbitro invalidaria o golo a conselho do VAR. O sistema descortinou que, na construção do lance, um terço da bota de Jonny estava adiantado!!!
CONJUNTO DE KLOPP FATURA, POR MANÉ, NUM LANCE QUE SE INICIA COM A BOLA A BATER NO BRAÇO DE VAN DIJK