Record (Portugal)

DÉJÀ-VU PACENSE PASSADOS 28 ANOS

P. Ferreira festejou subida e o título depois de liderar a 2.ª Liga durante sete meses

- MIGUEL AMARO

A animação na 2ª Liga começou logo em maio, mal terminou a época 2017/18. Vítor Oliveira anunciou a saída do Portimonen­se e começou a corrida ao ‘rei das subidas’. Todos os candidatos à promoção – e na 2ª Liga são sempre muitos – queriam contratar o treinador. Académica, Estoril e Leixões não conseguira­m convencer o homem de Matosinhos e ficou o P. Ferreira com o bilhete premiado. Assim, quando o campeonato começou – exagerando um pouco –, já só sobrava uma vaga para subir à 1ª Liga, pois a outra estava

DESILUSÕES DA ÉPOCA FORAM O ESTORIL, 3º A 15 PONTOS DO 2º, E A ACADÉMICA, QUE RECUPEROU COM JOÃO ALVES MAS FICOU EM 5º

entregue a Vítor Oliveira. Como tem sido hábito sempre que volta ao segundo escalão, o técnico não desiludiu quem o contratou. Construiu um plantel forte, com base no que tinha descido, e tornou a prova num autêntico passeio. A derrota caseira na 3ª jornada (1-2 com o Famalicão) ainda levou alguns a desconfiar­em do Paços, mas esse foi apenas um acidente de percurso. Depois de chegarem ao 1º lugar na 6º jornada, os castores nunca mais largaram a liderança. Foram sete meses no topo da tabela. A 19 de maio, quando ganhou por 2-0 ao Cova da Piedade e confirmou o título, Vítor Oliveira teve um ‘déjà-vu’: 28 anos depois da edição de estreia, venceu o segundo escalão pelo mesmo clube. Sem motivos para sorrir em maio ficaram dois dos clubes que tinham tentado contratar o míster. O Estoril foi 3º, mas a 15 pontos do Famalicão, o outro promovido, e a Académica, que apesar da recuperaçã­o depois de ter contratado João Alves terminou em 5º. Destaque negativo para o Arouca, que em dois anos caiu da 1ª Liga para o terceiro escalão.

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MAIS UM. Castores festejaram quarto título da 2.ª Liga

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