Record (Portugal)

“Não tenho saudades da 2ª Liga”

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Vítor Oliveira não esconde o risco associado ao projeto. “Não tenho dúvidas de que este é o projeto mais arriscado que aceitei até agora. Apesar disso, tem sido também um projeto muito aliciante”, assegura, optando por não fazer grandes planos em termos pessoais para o futuro: “O meu objetivo é manter o Gil Vicente na 1ª Liga. Não vale a pena pensar mais além, não vale a pena pensar em grandes passos e depois tropeçar.”

ABORDA O REGRESSO À LIGA NOS

‘Campeonato do Minho’ em foco

A presença de cinco equipas minhotas na 1ª Liga tem sido um dos grandes aliciantes do campeonato, sendo que, na hora de fazer o balanço do ano desportivo, Vítor Oliveira não deixa de abordar a questão. “O campeonato do Minho tem duas equipas que são de um patamar superior, o Sp. Braga e o V. Guimarães. Se estes dois clubes conseguiss­em manter os atuais plantéis nos próximos dois/três anos, fazendo uma ou outra contrataçã­o pontual, poderiam ser um caso sério em termos de qualidade. Depois há três equipas, o Famalicão, o Moreirense e o Gil Vicente, que, à partida, seriam do mesmo nível. O Famalicão está a fazer um campeonato excecional, enquanto o Moreirense e o Gil Vicente estão dentro das expectativ­as. Mais até o Gil Vicente, pelas condições em que chegou à 1ª Liga”, salienta.

Afirmando que os jogadores do Gil Vicente, muitos deles recém-chegados a Portugal, já começam a perceber a importânci­a e a dimensão das rivalidade­s minhotas, o treinador de 66 anos explica ainda a razão do sucesso das equipas desta região: “O Minho é uma região muito forte. As pessoas daqui gostam muito de futebol e há cidades muito importante­s. Mesmo assim, haver cinco equipas de uma única região na 1ª Liga não é normal, mas é de louvar e de fazer votos para que todas atinjam os seus objetivos.”

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FELIZ. Vítor Oliveira aceitou comandar o Gil no

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