“Formação foi forma de me desvalorizar”

nham registos melhores do que avançados?

JJ – Não tanto o Bruno Fernandes, mas o Pizzi sim. Pizzi voltou à posição inicial de médio-ala. Eu tirei-o dessa posição e coloquei-o como segundo médio, aquela que considero ser a melhor posição para ele. O que não significa que, num ou outro jogo, não possa jogar no espaço exterior, mais à direita. Tanto um como outro finalizam muito bem e ambos têm um tempo de jogo muito forte. Sabem mudar o ritmo e o tempo de jogo, individualmente ou coletivamente. Gostam de fazer golos. Há jogadores que gostam mais de assistir, como era o caso do Aimar, ficava mais feliz de dar a bola ao Saviola e ao Cardozo do que marcar. Bruno Fernandes e Pizzi gostam de ser goleadores. São dois jogadores em que eu tenho alguma culpa por chegarem onde chegaram. O Bruno Fernandes estava em Itália, ninguém lhe passava cartão. Fui eu que o fui buscar e não sei se hoje estaria em Portugal se não tivesse tomado essa decisão. O Pizzi estava no Espanyol, o Benfica achou por bem que ele regressasse e na pre-época vi que tinha

Surpreendeucondições para valorizá-lo. E ele, pela qualidade e capacidade de trabalho, porque é um fanático pelo treino individual, tal como o Bruno Fernandes. A valorização dos dois não é nada que me surpreenda. Bruno Fernandes ainda vai sair de Portugal, porque é a mais-valia desportiva e financeira do Sporting; o Pizzi tenho dúvidas de que vá sair de Portugal para outro projeto.