BOLASIE ESTÁ LIVRE PARA O CLÁSSICO
João Pinheiro admite ter sido enganado pelo movimento do braço e pelo ‘teatro’ na queda
Bolasie pode defrontar o FC Porto no clássico. Como era previsível, João Pinheiro, confrontado pelo Conselho de Disciplina (CD) com o recurso apresentado pelo Sporting, admitiu “não” ter analisado em toda a sua extensão o lance que conduziu à exibição do segundo cartão amarelo ao avançado dos leões, o que fez com que tenha errado na sua decisão. “No terreno do jogo, tendo em conta que os jogadores se encontravam de costas, ao ver
COMO CONSEQUÊNCIA DA DESPENALIZAÇÃO, O CD INSTAUROU UM PROCESSO DISCIPLINAR A WILLYAN
o movimento do braço do jogador do Sporting atingir o jogador do Portimonense e a consequente reação deste, que de forma bastante genuína se agarrou à cara, fiquei com a perceção de que o jogador do Sporting o teria atingido na cara de forma negligente”, confessou o juiz bracarense.
“Ao ver as imagens verifiquei que tal não aconteceu e que afinal a reação do jogador do Portimonense foi somente uma manobra para me tentar enganar e uma demonstração de total falta de fair play para com o adversário . Assim sendo e tendo em conta que o jogador do Sporting não atingiu o seu adversário na cara, a exibição do cartão amarelo foi desajustada”, reconheceu João Pinheiro, num depoimento corroborado, no essencial, pelos assistentes, Bruno Rodrigues e Nuno Eiras, e pelo 4º árbitro, David Silva. Na sequência da despenalização de Bolasie, o CD instaurou um processo disciplinar a Willyan, o jogador do Portimonense que simulou a agressão, que agora arrisca um castigo previsto nos regulamentos.