SETE MINUTOS À BENFICA
2 A FIGURA 4
Taarabt construiu muito e bem; Cervi correu e lutou até sair de rastos; Vinícius deixou os golos em casa e vestiu o papel de assistente. E tudo virou a favor das águias com dois disparos certeiros de Seferovic (64’ e 71’)
Parece ter hesitado no livre e esse segundo fez a diferença. No segundo golo foi surpreendido pela execução de primeira.
Criou mais perigo quando conseguiu receber de frente para a baliza adversária. Cruzamentos perigosos, principalmente rasteiros.
Forçado a fazer falta porque perdeu em velocidade para Taremi. O amarelo bem cedo fê-lo jogar mais em contenção e a pensar duas vezes antes de atacar a bola. Grande passe no início do 2-2.
A ideia de colocar Taremi em fora-de-jogo era boa, mas correu-lhe mal por vários centímetros. Seja como for, tem responsabilidade.
Um mau atraso e um outro lance em que não acompanhou Nuno Santos. Menos decisivo defensivamente e ofensivamente.
Recebe e passa. Lateralizou bastante e não arriscou aqueles passes
Fez dois golos nos primeiros dois remates. Soube estar no sítio certo porque também soube procurá-lo: por exemplo, no golo da reviravolta esperou e deixou Santos afastar-se, ficando totalmente sozinho. Era difícil pedir mais para quem jogou meia hora.
que ‘rasgam’ o adversário. Acabou como central.
O rei do passe vertical, que faz a equipa progredir. Construiu muito e bem, pelo ar e pelo chão. E lutou na hora de recuperar a bola.
Algumas coisas não lhe estavam a sair tão bem, mas a receção de bola que parecia perdida terminou com a assistência para o 3-2. Porque não desistiu e isso foi uma constante.
Saiu ovacionado quando as pilhas acabaram. Atacou, pressionou e, acima de tudo, marcou.
O espaço entrelinhas esteve povoado e nem sempre conseguiu fazer a diferença nessa zona. Fez vários disparos, um à barra.
Um avançado não precisa de marcar para decidir. Fez as assistências que costuma receber.
Ajudou a segurar a vitória.
A ganhar minutos.