Missão cumprida... com sustos
Foi o jogo ideal para o Benfica antes de Alvalade? Não, de todo. Já se esperava – ainda por cima num jogo a eliminar – que o Rio Ave surgisse na Luz a dificultar a tarefa das águias e foi isso mesmo que os comandados de Carlos Carvalhal fizeram. E com um golo logo aos 4 minutos, rapidamente deram a entender ao adversário que não haveria lugar a ‘descansos’. O Benfica, é verdade, teve arte e engenho para dar a volta a um jogo em que esteve duas vezes a perder, mas foi obrigado a jogar toda a partida ‘a sério’, sem poder poupar energias ou pensar no duelo seguinte. A missão foi cumprida, mas com sustos pelo meio. E até ao derradeiro apito os nortenhos acreditaram na hipótese de forçar o prolongamento.
Weigl a atuar como central foi uma surpresa?
De alguma forma. Mas a lesão de Ferro, com a equipa a perder e precisando de forçar o ataque, ditou que a opção de Lage fosse o recuo do alemão. Havia outras possibilidades, mas esta também fez sentido. Weigl tem bom sentido posicional e é rápido a atacar a bola.
Seferovic pode ser titular com o Sporting?
Claro. Está há mais tempo na equipa face a Vinícius, tem maior experiência em embates ‘quentes’, era a opção prioritária antes da lesão e os golos de ontem, com toda a certeza, deram-lhe confiança.
Rafa já está capaz de atacar um clássico?
Só se for para jogar a partir do banco. Para 90 minutos, aparentemente, ainda não.