Record (Portugal)

DISCIPLINA DECISIVA

- PEDRO GONÇALO PINTO

VAR teve impacto no dérbi de sexta-feira, ao tirar o vermelho a André Almeida

Quase a chegar exatamente ao ponto intermédio do campeonato – só falta disputar uma jornada da primeira volta –, a lista negra voltou a ficar intacta na 16ª ronda. Somente seis encontros tiveram o desfecho diretament­e afetado por erros de arbitragem mas, por outro lado, o vídeo-árbitro continua a ter um papel determinan­te. Refira-se que o peso do VAR não se limita apenas a lances de golo ou penálti, tal como se verificou no Benfica-Aves, num lance que se pode revelar determinan­te... no dérbi de sexta-feira. É que André Almeida começou por ser expulso por Carlos Xistra, antes de o vídeo-árbitro indicar que o árbitro da Associação de Futebol de Castelo Branco devia rever o lance. Após visionar as imagens, Xistra mudou o vermelho para amarelo, pelo que o lateral-direito pode ser opção na visita do Benfica a casa do Sporting. Tratou-se de uma das duas reversões com recurso ao vídeo-árbitro na 16ª jornada. A outra aconteceu no triunfo do FC Porto no terreno do Moreirense. Quando ainda estava 1-1 em Moreira de Cónegos, Artur Soares Dias mandou jogar após um lance entre Abdu Conté e Corona, mas viu as imagens no monitor do relvado e deliberou que o lateral atingiu o jogador dos azuis e brancos. Alex Telles aproveitou esse penálti para dar a volta ao marcador.

Contas feitas, nem os erros que se verificara­m nesta ronda, nem as reversões de vídeo-árbitro tiveram peso nas classifica­ções ‘corrigidas’ que o nosso jornal elabora jornada a jornada. No ‘deve e o haver’, que contabiliz­a os resultados com as falhas de arbitragem acertadas, oito equipas teriam um total de pontos diferente. Já a tabela sem a ação do vídeo-árbitro mostra-se mais volátil: 13 dos 18 clubes ficam com a pontuação alterada sem o VAR, sendo que o líder Benfica tem números inalterado­s nas duas tabelas.

O DEVE E O HAVER

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