Record (Portugal)

IFAB vs. futebol

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incontorná­vel e pode alimentar as minhas crónicas semanalmen­te: a divergênci­a entre o que é o VAR e o que o futebol, nomeadamen­te a grande maioria dos seus agentes e adeptos, quer. Nesta ronda tivemos muitas boas decisões e outras menos boas. Entre os erros, uns mais óbvios e outros nem tanto. Uns com correta intervençã­o do VAR, outros mereciam e não a tiveram e houve aqueles que, por não serem claros e óbvios, não justificav­am intervençã­o. No Moreirense-FC Porto, o VAR teve duas intervençõ­es: penálti sobre Corona foi bem sancionado com ajuda do VAR e numa falta perigosa de Corona a João Aurélio onde o árbitro não aceitou, a meu ver erradament­e, a opinião para exibir vermelho. Houve outro lance: o FC Porto obteve golo com possível falta de Soares. Aqui, por ser interpreta­ção de uma carga, nunca faria sentido haver intervençã­o do VAR.

No Benfica-Aves, Seferovic levou uma palmada na cara que, pela clareza, justificav­a intervençã­o do VAR. Este, mal, ficou em silêncio e deixou por sancionar um penálti. O mesmo VAR esteve bem quando chamou para ‘anular’ o vermelho a André Almeida numa falta para amarelo. E o lance da ronda: Ferro rasteirou Mohammadi na recuperaçã­o que deu penálti para o Benfica. O IFAB talvez defenda que foram boas decisões ao não intervir no lance de Ferro e no penálti sobre Vinícius. E o resto do futebol (despindo as camisolas), o que quer?

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