“VITÓRIA NÃO PODE MAIS SER GERIDO COM AMADORISMO”
Sócio do V. Setúbal desde 2017, o candidato da Lista C explica que é preciso mudar de paradigma na direção dos sadinos. Aos 50 anos, garante que passou os últimos meses a preparar-se para assumir a posição da melhor forma
que o levou a entrar na corrida pela presidência?
JDM – Nos últimos anos, os vitorianos têm-se sentido mais afastados do clube pelo que tem acontecido. Associado aos maus resultados desportivos, como ilustra o facto de a equipa lutar quase até à última jornada pela permanência, é recorrente haver notícias negativas sobre o clube. Temos de mudar isso completamente.
De que forma vai fazê-lo?
JDM – A nossa lista tem os rostos da mudança e temos as condições para conseguir dar mais tranquilidade em termos económicos e financeiros. É essencial haver uma mudança no paradigma da gestão, estabilidade financeira e diretiva. A competência profissional e técnica da nossa lista pode fazer uma grande diferença.
JDM – Sou sócio há pouco tempo, mas vejo jogos do Vitória há 20 anos. Por motivos profissionais não me fiz sócio mais cedo. Quando o fiz comecei a viver os problemas do clube, a participar mais nas assembleias e a estar muito mais por dentro do que se passava no clube. A partir daí fiquei mais motivado para dar o meu contributo.
Como pode contribuir?
JDM – Tenho 20 anos de experiência como gestor e, nos últimos dois, por pensar em fazer alguma coisa pelo Vitória, fui fazer vários cursos: um MBA, uma pós-graduação em gestão e organização do futebol profissional, um curso de team manager na FPF e estou a concluir o de diretor desportivo. Baseamos a candidatura em pessoas com experiência e competências técnicas adequadas à gestão de um clube de futebol moderno e de Liga. Devido ao grau de exigência que o cargo requer, o Vitória não pode mais ser gerido com amadorismo.
Que apoios financeiros tem para o ajudar na sua missão?
JDM – A questão do financiamento é muito importante. O clube precisa de financiamento no momento inicial para suprir necessidades e carências de tesouraria. Na nossa lista temos um financiador europeu que nos empresta dinheiro, há uma taxa de juro e um determinado prazo para o pagar. É como se fosse um banco. Não é nenhum investidor que quer ficar com jogadores ou uma parte do património.
Quais as razões que o levam a pensar que a sua lista é aquela em que os sócios devem votar?
JDM – Porque estamos balizados por princípios e valores que procuram em permanência a integridade e a transparência em todos os atos de gestão, a praticar no clube e na SAD, assumindo, com todos os sócios e perante a comunidade, os compromissos que temos vindo a assumir.
Pode especificar?
JDM – Comprometemo-nos a cuidar, estar disponíveis, ter a competência técnica e os conhecimentos necessários para o
exercício de uma gestão diligente, criteriosa e organizada do clube e da SAD. Defenderemos em permanência e com lealdade os interesses dos sócios, do clube e da SAD, contribuindo de forma ativa para a sua sustentabilidade no curto, médio e longo prazo. Além disso, disponibilizamos de forma regular a todos os sócios as informações que solicitarem sobre a atividade quer do clube quer da SAD.
“É ESSENCIAL HAVER UMA MUDANÇA DE PARADIGMA DA GESTÃO, ESTABILIDADE FINANCEIRA E DIRETIVA”