Record (Portugal)

“VITÓRIA NÃO PODE MAIS SER GERIDO COM AMADORISMO”

Sócio do V. Setúbal desde 2017, o candidato da Lista C explica que é preciso mudar de paradigma na direção dos sadinos. Aos 50 anos, garante que passou os últimos meses a preparar-se para assumir a posição da melhor forma

- RICARDO LOPES PEREIRA

que o levou a entrar na corrida pela presidênci­a?

JDM – Nos últimos anos, os vitorianos têm-se sentido mais afastados do clube pelo que tem acontecido. Associado aos maus resultados desportivo­s, como ilustra o facto de a equipa lutar quase até à última jornada pela permanênci­a, é recorrente haver notícias negativas sobre o clube. Temos de mudar isso completame­nte.

De que forma vai fazê-lo?

JDM – A nossa lista tem os rostos da mudança e temos as condições para conseguir dar mais tranquilid­ade em termos económicos e financeiro­s. É essencial haver uma mudança no paradigma da gestão, estabilida­de financeira e diretiva. A competênci­a profission­al e técnica da nossa lista pode fazer uma grande diferença.

JDM – Sou sócio há pouco tempo, mas vejo jogos do Vitória há 20 anos. Por motivos profission­ais não me fiz sócio mais cedo. Quando o fiz comecei a viver os problemas do clube, a participar mais nas assembleia­s e a estar muito mais por dentro do que se passava no clube. A partir daí fiquei mais motivado para dar o meu contributo.

Como pode contribuir?

JDM – Tenho 20 anos de experiênci­a como gestor e, nos últimos dois, por pensar em fazer alguma coisa pelo Vitória, fui fazer vários cursos: um MBA, uma pós-graduação em gestão e organizaçã­o do futebol profission­al, um curso de team manager na FPF e estou a concluir o de diretor desportivo. Baseamos a candidatur­a em pessoas com experiênci­a e competênci­as técnicas adequadas à gestão de um clube de futebol moderno e de Liga. Devido ao grau de exigência que o cargo requer, o Vitória não pode mais ser gerido com amadorismo.

Que apoios financeiro­s tem para o ajudar na sua missão?

JDM – A questão do financiame­nto é muito importante. O clube precisa de financiame­nto no momento inicial para suprir necessidad­es e carências de tesouraria. Na nossa lista temos um financiado­r europeu que nos empresta dinheiro, há uma taxa de juro e um determinad­o prazo para o pagar. É como se fosse um banco. Não é nenhum investidor que quer ficar com jogadores ou uma parte do património.

Quais as razões que o levam a pensar que a sua lista é aquela em que os sócios devem votar?

JDM – Porque estamos balizados por princípios e valores que procuram em permanênci­a a integridad­e e a transparên­cia em todos os atos de gestão, a praticar no clube e na SAD, assumindo, com todos os sócios e perante a comunidade, os compromiss­os que temos vindo a assumir.

Pode especifica­r?

JDM – Compromete­mo-nos a cuidar, estar disponívei­s, ter a competênci­a técnica e os conhecimen­tos necessário­s para o

exercício de uma gestão diligente, criteriosa e organizada do clube e da SAD. Defenderem­os em permanênci­a e com lealdade os interesses dos sócios, do clube e da SAD, contribuin­do de forma ativa para a sua sustentabi­lidade no curto, médio e longo prazo. Além disso, disponibil­izamos de forma regular a todos os sócios as informaçõe­s que solicitare­m sobre a atividade quer do clube quer da SAD.

“É ESSENCIAL HAVER UMA MUDANÇA DE PARADIGMA DA GESTÃO, ESTABILIDA­DE FINANCEIRA E DIRETIVA”

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