Record (Portugal)

PORTUGAL DESCE À TERRA

Noruega impõe primeira derrota à Seleção Nacional na despedida da primeira fase

- ALEXANDRE REIS

ATAQUE ESBARRA NA DEFESA NÓRDICA

‘HERÓIS DO MAR’ CRIAM GOLOS FÁCEIS CONTRA OS ANFITRIÕES MAS ENCONTRARA­M OPOSIÇÃO DE BERGERUD, DO FLENSBURG

Seleção averbou ontem a primeira derrota (28-34) frente à Noruega e desceu à terra, na conclusão do Grupo D do Europeu, em Trondheim, transitand­o para a segunda fase, na Main Round 2 em Malmö (Suécia), com zero pontos, enquanto a turma anfitriã (1ª) soma dois. Na mesma série, França bateu (31-23) a Bósnia e Herzegovin­a, em jogo entre equipas já eliminadas. Os duplos vice-campeões mundiais, apoiados por quase 9.000 espectador­es, uma arbitragem caseira e em grande velocidade, não deram hipóteses aos ‘Heróis do Mar’, que a somar às adversidad­es de jogar num ambiente hostil não estiveram num dia feliz, ao esbarrarem na muralha que foi o guarda-redes Torbjoern Bergerud, justamente considerad­o o MVP do encontro. As emoções estiveram sempre à flor da pele, num duelo muito intenso, onde os norueguese­s entraram com tudo desde os primeiros segundos. Mas apesar do nervosismo Portugal controlou, embora os erros se começassem a manifestar logo neste período. Mesmo assim, tendo como imagem de marca a sua defesa, Portugal criou contra-ataque e manteve tudo equilibrad­o até aos 10 minutos (5-5), utilizando no ataque o seu venenoso sete contra seis jogadores de campo. Só que foi então que começaram a surgir as primeiras exclusões prejudican­do Portugal, impedido de não poder explanar todo o seu potencial e aos 23’ já perdia por quatro golos (9-13), também por culpa da fabulosa exibição do guarda-redes do Flensburg (12 defesas e 33% de eficácia), a tapar os buracos da sua baliza. Portugal reagiu quando o seu guardião, Alfredo Quintana, também apareceu, conseguind­o minimizar o prejuízo para chegar ao intervalo a perder por duas bolas (12-14).

Mas o início da segunda parte de Portugal foi para esquecer. Depois de liderar com 100% a eficácia nos livres de 7 metros no Europeu, desta vez falharam-se dois e os extremos (Diogo Branquinho, Pedro Portela, António Areia e Fábio Antunes) não conseguiam marcar das pontas, apesar de terem sido criados golos fáceis, mas a bola ia sempre contra o já citado Bergerud. A Noruega, bem escudada por muitos jogadores do já citado clube da liga alemã, como Joendal (7 golos), Rod e Johannesse­n (6 cada), e o central do PSG Sagosen (5), disparou para uma vantagem de 7 golos (22-15, aos 35’) e Portugal nunca recolou. Areia (5) e Martins (4) foram os melhores marcadores das quinas.

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