“Terão de se agarrar à camisola”
Qual a sensação de fazer parte de um Sporting-Benfica?
– Um dérbi é sempre um dérbi! Crescemos a ver estes jogos no masculino e quando foi a nossa vez de participar foi muito intenso. Foi uma luta constante, mas saudável, e sempre com a sensação de estarmos a jogar o eterno dérbi. Foi incrível!
– Curiosamente, o primeiro golo num dérbi feminino foi seu...
– Sim! Fiquei muito feliz, mas poderia ter sido outra jogadora.
– Por que motivo é que se costuma dizer que este é um jogo diferente de todos os outros?
– Porque do outro lado está o Benfica! Mas no futebol feminino não temos tão presente essa rivalidade que há no masculino. Mas entramos em campo com tudo porque queremos ganhar. O jogo solidário no Restelo, por exemplo, foi uma lição de fair play. Uma coisa é o que se passa em campo, onde só há uma camisola verde e outra vermelha. Outra é o que se passa fora do campo. Quando o jogo acaba, também acaba a rivalidade. Somos colegas de profissão e temos amigas do outro lado.
– A preparação para um jogo destes é diferente?
– A parte física é igual. O que muda é a parte mental, pois temos de estar muito mais concentradas.
– Quem é que poderá decidir este dérbi no masculino?
– A única certeza que tenho é que será preciso jogar em equipa. Os jogadores vão ter de se agarrar à camisola e mostrar que estão a vestir as cores do Sporting.