Conte, o rei dos saldos
Estamos em janeiro. Abriu a época de saldos também no futebol e é engraçadíssimo ouvir, ver e ler todas as histórias a propósito de entradas e saídas de jogadores e dos milhões envolvidos. Umas são verdadeiras, outras são especulações, outras ainda clara propaganda. Mas nada disso importa – o que interessa é que os média têm assunto para tratar durante um mês.
Por exemplo, por cá fala-se da ida de Bruno Fernandes do Sporting para o Man. United. Está tudo preso por pormenores – dizem. E atiram-se milhões para o ar – 60, 70, ou mais. Mas eu ainda não acredito que a transferência se concretize. Ou então, expliquem-me lá por que razão anda o jogador a ser oferecido a outros clubes ingleses…
Já a ida de Gedson para o Tottenham concretizou-se e por detrás há uma história curiosa que espero ver desenvolvida nos média: é que os pais e irmãs do ex-benfiquista vivem em Londres, a escassos cinco minutos do estádio dos Spurs.
Mas se Gedson entrou, Eriksen vai sair. E faz bem, pois a proposta do Inter Milão é irrecusável: 10 milhões de euros por temporada. Limpinhos, limpinhos! Não sei se Conte quer bater o recorde de transferências em Itália ou se está apostado em levar o clube à falência, mas a pagar assim… E como Lautaro, Lukaku e Sánchez não lhe chegavam, tudo indica que ainda vai buscar Giroud ao Chelsea. Certamente também baratinho. Antigamente dizia-se por piada quando a fartura era grande que havia petróleo no Beato, mas afinal há é em Milão.
‘Transferência’ também interessante poderá ser a de Casillas de jogador para dirigente. O líder da liga espanhola, Tebas, pensa nele para candidato às eleições federativas, a realizar em março, concorrendo contra o atual presidente, Rubiales. Consta que Iker ainda não se decidiu, mas se concorrer isso seria o ponto final de carreira notável como futebolista profissional.