Record (Portugal)

Acabado de se sagrar campeão argentino, menos de um ano depois de ter voltado ao seu país, o extremo recorda os últimos momentos no Benfica. Sobram elogios para Jesus e Vitória e poucas palavras para Lage

- NUNO MARTINS E VALTER MARQUES

Em pedir-me de toda a gente. Em dezembro, estive em Lisboa e custou-me imenso voltar à Argentina. Ver os meus antigos companheir­os, amigos, a minha casa, o carro e todas minhas coisas, fez com que custasse partir novamente.

Mesmo que a mudança de treinador o tenha prejudicad­o, o Benfica acabou por se sagrar campeão com Lage. O que mudou com a troca de treinador?

S – Há mudanças de rendimento quando chega um novo treinador. Cada jogador tem novas esperanças de jogar e outra motivação para se mostrar. A mudança foi tal que a equipa conseguiu ser campeã.

Rui Vitória já era um problema nessa altura?

S – Para nós, jogadores, não. Ele é um grande treinador e talvez a equipa não estivesse a mostrar um grande futebol naquele momento. De qualquer forma, como costumo referir, todas as equipas têm uma mau momento em todas as temporadas e o momento de Rui Vitória é semelhante ao atual.

Na passagem pelo Benfica, sofreu lesões bastante complicada­s. Sente que a sua carreira poderia ter sido diferente e chegar a outros níveis, se não fossem estes problemas físicos?

S – Quando tive a segunda lesão num joelho, na última jornada, com o Marítimo, em maio de

“ACHAVA QUE NINGUÉM TREINAVA COMO EU E DEPOIS NÃO JOGAVA. CUSTOU-ME MUITO ACEITAR NÃO JOGAR”

2015, já tinha tudo acertado para jogar no Manchester United. Primeiro, disseram-me que não tinha rompido o cruzado e isso deu-me esperanças de que po

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