Record (Portugal)

“Tenho saudades de um bom aperto de mão”

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campeonato está parado devido ao coronavíru­s. Como estão a viver isso?

HL – É uma situação complicada e é um momento para o qual precisamos de olhar de uma maneira mais aberta. Do nosso lado, o clube tem sido muito atencioso. Temos estado em contacto direto com o doutor Diogo Braga e com toda a equipa técnica. Passaram planos para fazermos em casa. Estamos a seguir as recomendaç­ões. Só nos resta cuidarmo-nos e aguardar.

O que vos têm dito do clube?

HL – Eles disponibil­izaram-se, criaram um grupo e colocaram ao nosso dispor as informaçõe­s básicas e práticas. Têm sido muito atenciosos.

Como mudou a sua rotina?

HL – Muito. Gosto de treinar, de pensar no treino, de aproveitar o dia a dia. Neste momento, tenho de seguir a norma.

Mantém contacto com os seus colegas?

HL – Sim, temos um chat. Mas agora toda a gente tem estado mais com a família. Eles estão tranquilos. O futebol faz muita falta, mas agora não é o mais importante

Este é um momento que pode unir mais o grupo?

HL – Não só o grupo, mas a sociedade em si. Estou com saudades de um abraço ou de um bom aperto de mão. Quando voltarmos a ter isso, vamos ver como é importante. Quando voltar tudo ao normal, vai ser marcante.

Justas ou não?

HL –A crítica faz parte do futebol, temos de saber lidar com isso e entender, mesmo sendo elas corretas ou não, positivas ou negativas. Temos de pegar no que faz sentido e usar como combustíve­l.

Daniel Ramos falou de jogadores a abrandar. Isso foi encarado como um alerta natural?

HL – Claro. Ele é o nosso comandante e o papel dele é tirar o melhor de nós. E a verdade é que logo a seguir demos uma resposta, em Tondela, e preparávam­o-nos para entrar num momento bom. Tudo o que o treinador, diretores e presidente disserem tem de ser encarado como positivo. É a função deles tirar o melhor de nós.

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