“Agora, quando quero uma francesinha... faço-a em casa”
O forte contingente português no Wolverhampton foi outro dos inevitáveis temas em análise. São oito jogadores nacionais, aos quais se juntam ainda o mexicano Raúl Jiménez (ex-Benfica) e o francês Willy Boly (ex-FC Porto). Aliás, este último é considerado mesmo um ‘membro honorário’ do grupo pois fala “um português correto”, sendo muitas vezes a companhia de Rúben Neves e Diogo Jota no ataque... aos pastéis de nata! “O local onde íamos fechou e já não temos cafés portugueses com pastéis de nata em Wolverhampton. Agora, quando quero uma ‘francesinha’ tenho de a fazer em casa. Costumamos juntar as famílias e as nossas mulheres vão ao ginásio juntas. Vivemos como uma comunidade e isso facilita muito as coisas para todos”, realçou orgulhoso.
Para além dos compatriotas que trabalham no Wolves, Neves também mantém relações bem positivas com outros craques portugueses da Premier League:
“Sou muito amigo de Ricardo Pereira, Diogo Dalot, Bernardo Silva e, agora que chegou a Inglaterra, do Bruno Fernandes. Aliás, vocês vão ver o que ele vale. Não há muitos médios como o Bruno Fernandes.” Questionado sobre se a profusão de jogadores portugueses na Premier League é importante para a Seleção Nacional, o médio não tem dúvidas: “Claro que sim. Ajuda bastante termos vários elementos na Premier League, que é uma liga de topo.”
E até Danilo Pereira foi recordado: “O FC Porto tinha um grande jogador na minha posição – o Danilo. Então, dava sempre o máximo para entrar na equipa quando ele não podia. E isso também me ajudou muito a melhorar.”