“Muita pressão para conquistar o título”
Capitão frisa exigência e “responsabilidade” por usar a braçadeira pela primeira vez na carreira
Há mais de quatro anos no Sporting, Coates é um dos elementos do atual plantel com mais anos de casa, razão pela qual está, como poucos, ciente do peso que os jogadores dos leões têm sobre os ombros, consequência do jejum de 18 anos sem vislumbre do título de campeão. “Quem conhece este clube, sabe que aqui há sempre muita pressão para conquistar o título. Passaram-se muitos anos desde a última vez. E ultimamente as coisas não nos têm corrido bem...”, lamentou o central, de 29 anos, em entrevista ao jornalista Enzo Olivera e à revista uruguaia ‘Túnel’, realizada antes da interrupção da Liga e hoje publicada. Apesar de, coletivamente, o grande objetivo estar há largos anos longe de Alvalade, no que diz respeito à sua carreira Coates tem uma só meta imediata: continuar de leão ao peito. “Eu e a minha família estamos muito confortáveis em Portugal. Em Inglaterra as pessoas eram mais frias, por isso notou-se a diferença. Estou feliz, porque posso jogar sempre. Sinto-me importante e fazem-me sentir importante”, frisou o defesa que, em janeiro passado, renovou com os leões até 2023.
Aliás, depois do acordo, motivado pela “reconhecimento e carinho dos adeptos”, Coates recebeu um ‘prémio’: a braçadeira de capitão. “Quando o Bruno Fernandes saiu fiquei como capitão. Nunca tinha vivenciado isto na minha carreira. É uma grande responsabilidade passar aos mais jovens toda a minha experiência”, atirou.
“ESTOU FELIZ PORQUE POSSO JOGAR SEMPRE. SINTO-ME IMPORTANTE E FAZEM-ME SENTIR IMPORTANTE”, VINCOU