PINTO DA COSTA AO ATAQUE
DEFENDE REGRESSO DA LIGA “Se o código de conduta não vier complicar, há condições para o futebol voltar”
Pinto da Costa acredita que “se o código de conduta não vier complicar, há todas as condições para o futebol voltar”. Opinião expressa à margem de uma visita ao Palácio de Belém, onde se reuniu como presidente da FC Porto Média com Marcelo Rebelo de Sousa, a propósito do contexto da comunicação social. Mas caso a prova seja dada por terminada, o presidente do FC Porto não tem dúvidas quanto ao seu desfecho. “Se não puder regressar, então não pode voltar nenhuma outra atividade”, atirou, concretizando com ironia à mistura: “O que se jogou não se pode anular, porque está jogado. Se resolverem que não há mais campeonato, podem por decreto entregar a quem querem... Mas parece-me que o que tem sido feito é que conta a classificação que está e não a que gostaríamos que fosse. A FPF e a Liga já mostraram isso na 2ª Liga, em que subiram os 1º e 2º classificados, quando o 3º ainda tinha hipóteses de subir. Não vejo que pudesse haver um critério diferente. Ou então decreta-se e depois vê-se...” No seguimento do seu raciocínio, o dirigente deixou críticas a Augusto Santos Silva, que usou a expressão “aversão ao azul” enquanto mexia numa máscara, durante uma audição parlamentar. “Se fosse esse ministro a decretar, o FC Porto não seria campeão. Não sei se se referia ao FC Porto, não o disse, se calhar era ao céu que é azul... Se calhar gosta mais do inferno, que é vermelho”, disse, já depois de Francisco J. Marques ter criticado o ministro dos Negócios Estrangeiros no Twitter: “Nem na administração do Benfica há tanto benfiquismo. Já mete nojo.” Pinto da Costa não comentou a data das eleições no FC Porto, reafirmou que não há casos positivos de Covid-19 no plantel, embora “possa acontecer amanhã a qualquer um”.