“Vitória é de Setúbal e não de Lisboa!”
Presidente do V. Setúbal promete fazer tudo para que a sua equipa jogue no Estádio do Bonfim
Paulo Gomes, presidente do V. Setúbal, está determinado a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para conseguir que o Estádio do Bonfim possa acolher jogos caseiros dos sadinos nas jornadas que faltam até ao final da temporada. Sinal inequívoco dessa vontade é o facto de o clube arrancar brevemente com obras, de modo a assegurar que as instalações cumpram todos os requisitos
“NÃO BASTA DIZER QUE NÃO TEMOS CONDIÇÕES E FICAMOS A OLHAR PARA O BONECO. TEM DE HAVER UMA VISTORIA”
exigidos pelas autoridades de Saúde.
“O Vitória vai lutar para que, num curto espaço de tempo, reúna as condições da Direção-Geral da Saúde (DGS). O Vitória é de Setúbal, não é de Lisboa! E como é de Setúbal, só faz sentido jogar no Estádio do Bonfim. Não dizemos com isso que ou jogamos aqui ou não há campeonato para ninguém. Nada disso! Primeiro queremos jogar e andamos a lutar por isso desde há muito tempo, para evitar o colapso financeiro da maioria dos clubes da 1ª Liga”, frisou a Record o dirigente, de 50 anos.
Posto isto, o líder dos sadinos considera que “não faz qualquer sentido” chumbar o Bonfim sem que este seja vistoriado primeiro. “Não basta dizer que não temos condições e depois ficamos todos a olhar para o boneco. Vamos ter de ter uma vistoria da DGS, que, aí sim, terá duas hipóteses: aprova o estádio ou não aprova. Se achar que temos condições, é no Bonfim que vamos jogar, porque é a nossa casa. Se não aprovar, que nos diga desde logo o que nos falta para podermos arrancar imediatamente com as obras para jogarmos aqui”, atira, confiante de que os sadinos jogarão mesmo em casa.
Paulo Gomes, que se mantém
na linha da frente dos dirigentes que defendem o reatar do campeonato, salientou que as obras vão incidir no balneário da equipa visitante e nas áreas de acesso. “Achamos que com essas remodelações conseguimos cumprir os requisitos. Vamos fazê-lo rapidamente, quer joguemos ou não no Bonfim, porque queremos estar com as coisas em ordem”, conclui o presidente.