“Gostava de fazer parte dos quadros do Apollon”
BV – Sou mais reconhecido lá do que aqui, por tudo o que fiz em Chipre. Não só pelos adeptos do Apollon Limassol, como por tantas outras pessoas, inclusive de outros clubes.
Alguma memória ou jogo mais inesquecível dessa extensa passagem?
BV – O jogo que me marcou mais foi no primeiro ano, quando ganhámos na final da Taça ao AEL Limassol, que é o grande rival do Apollon, é como se fosse um FC Porto-Benfica. Na altura, eles eram treinados pelo Jorge Costa. Conseguirmos ganhar um troféu perante o arquirrival foi um marco, logo na minha primeira época...
Mantém o contacto com o futebol cipriota e acompanha o campeonato. Gostava de lá voltar?
BV – Claro! Sigo com mais atenção o Apollon Limassol, deixei lá amigos e ficam sempre as saudades. Recebi muitas mensagens de lá desde que anunciei o fim da carreira. Gostava de um dia fazer parte dos quadros do Apollon, foi um clube que me ajudou muito e tenho a vontade de retribuir por tudo o que fizeram por mim. Não escondo esse desejo.
Por último, há que abordar o futuro. Que projetos tem o Bruno para o pós-carreira?
BV – Recebi um convite do meu empresário para trabalhar com ele no agenciamento de jogadores, ainda está a ser ponderado, mas provavelmente será por aí. Gostava de continuar ligado ao futebol.
Ser treinador nunca esteve nos seus planos?
BV – Acho que não tenho perfil para ser treinador principal, mas um dos meus objetivos é tirar o curso de treinador de guarda-redes.*